sábado, 15 de abril de 2017

AS BELAS XILOGRAVURAS DE JEFFERSON CAMPOS


Jefferson de Lima Campos, mais conhecido como Jefferson Campos, Nasceu em São Paulo capital em 23/04/1981 e ainda criança mudou-se para Nova Cruz, pequeno município do estado do Rio Grande do Norte, onde morou grande parte da sua infância, seguindo aos 12 anos para a cidade de Natal, onde vive até hoje.
Filho de José Anselmo Campos e Edileusa Bezerra de Lima Campos, despertou para a arte ainda criança, quando produziu os seus primeiros rascunhos aos 8 anos de idade.
Se a Literatura de Cordel já emociona a todos com a genialidade dos poetas e a musicalidade dos versos, ela também pode encher os nossos olhos e os nossos corações quando carrega na capa do folheto a assinatura desse artista que saber talhar a emoção da poesia, o expoente da Xilogravura, o grande J. Campos.

Apaixonado pela cultura popular, especialmente pela Literatura de Cordel, uniu o seu dom artístico ao seu amor pela poesia, e aos 35 anos, começou a produzir Xilogravuras. Dono de um traço marcante e de uma criatividade infinda, encanta o público com suas obras cheias de vida e movimento.

Para saber mais, clique na imagem abaixo:




BREVE CONVERSA COM O ARTISTA:


Gilberto Cardoso: Quando se tornou apreciador da cultura popular e admirador da xilogravura?

J.Campos: Me tornei admirador da arte popular desde a infância, sou neto de tropeiro; passava a tarde ouvindo rádio no interior de Nova Cruz; ouvindo cantorias de violas, pelejas de repentistas; já adulto, quando comecei a estudar o cordel, conheci a mestre Dila,  J. Borges através da Internet e me interessei pela arte;  ao visitar a Casa do Cordel vim a conhecer 
Erick Lima, filho do poeta  Abaeté Do Cordel

Gilberto Cardoso: Tem alguma formação no campo das artes ou aprendeu por conta própria?

J.Campos: Aprendi por conta própria.

Gilberto Cardoso: Você ministra oficinas de xilogravura?

J.Campos: Ministro sim!

Gilberto Cardoso: Já participou de que eventos voltados para esta arte?

J.Campos: Ainda não.  Participarei do primeiro no FESTIVAL FORRÓ DE VERDADE em um stand voltado à cultura nordestina.

Gilberto Cardoso: Você acha que cordel e xilogravura são indissociáveis?

J.Campos: Acho que um não depende do outro, mas faz um belo casamento, quem vê uma xilogravura, lembra de cordel.

Gilberto Cardoso: Que acha da substituição da xilo pelo computador e por outras técnicas que simulam o modo original de produzi-las?

J.Campos: A xilo só é substituída por artes gráficas em processo de capas de folhetos, a xilo é independente do cordel, é uma arte independente, apesar de achar que casam bem e acho válido todo tido de arte, arte gráfica tem sua beleza, fica a critério do autor a escolha.

Gilberto Cardoso:: Que xilógrafos ainda hoje lhe servem de inspiração?

J.Campos: J. Borges, Mestre Dila e Erick Lima.

Gilberto Cardoso: Dá para sobreviver apenas com esta arte?

J.Campos: Ainda não consigo viver apenas com a xilo, mas espero um dia viver desse ofício.

Gilberto Cardoso: Por quais meios podemos contatá-lo?

J.Campos: Hoje, graças às redes sociais tem vários meios;  uso o Facebook  Instagram e Whatsapp.


Whatsapp: 84 98166-9991 


EIS ALGUNS DE SEUS TRABALHOS:

























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