CORDEL – ROUBO - PLÁGIO E REPRODUÇÃO
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Dalinha Catunda
Tem coisa que não entendo
E nunca vou entender
É não me comprar cordel
E o meu folheto vender
Também tenho informação
Que se faz reprodução
E o assunto vai render.
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Gilberto Cardoso Dos Santos
Isto acontece na net
E é fácil perceber:
Pegar os versos de alguém
Certas mudanças fazer
E assumir a autoria
É, além de covardia,
Vontade de aparecer.
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Dalinha Catunda
Amigo vou lhe dizer
E preste muita atenção
Tem cabra escroto fazendo
De cordel reprodução
Também roubando autoria
Isso é muita putaria
E quem faz isso é ladrão.
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Falta de inspiração
De vergonha, de respeito
Transforma em plagiador
Quem não quer andar direito
E deseja aparecer
É gente que tenta ser
Poeta de qualquer jeito.
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Dalinha Catunda
Quem vende na rede e feiras
Cordel roubado da gente
Pode tomar seu cuidado
Pode ficar bem ciente
Que está sendo vigiado
E quando for comprovado
Vai penar o delinquente.
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Rainilton DE Sivoca
Roubar versos de poeta,
É uma coisa muito feia,
Viver se aparecendo,
Com a poesia alheia,
É falta de compromisso,
Quem vive fazendo isso,
Merece ir pra cadeia.
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Dalinha Catunda
A verdade é que sabemos
Com que papel editamos
E nas cópias que são feitas
A diferença notamos
É bom esperto ficar
Pra não perder o lugar
Pois avisados estamos.
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José Ferreira Santos
Devia ter um conselho
Igual a esses de ética
Com o fim de coibir
Essa atitude patética
e para quem plagiasse,
O tal conselho cassasse
Sua "licença poética"
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Porém se tal mecanismo
Ainda não foi criado
Penso eu que a saída
É: quem se sentir lesado
Aqui mesmo pela rede,
bote o Cabra na parede,
E desmascare o safado.
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A Internet é um céu
Para o ladrão literário
Quando ainda havia Orkut
Fui vítima de um salafrário
Que se sentiu no direito
De roubar poema feito
Para alguém no aniversário!
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Izabel Nascimento
O Cordel do Whatsapp
Meu, também foi plagiado
E o registro de autoria
Dele consta retirado
Circula o país inteiro
Como filho bandoleiro
Pela mãe abandonado.
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Sou testemunha do drama
Vivido por Izabel
Um sujeitinho ordinário
Fez horroroso papel
Decerto um leitor ingrato
Colocou no anonimato
O seu brilhante cordel.
O protesto que fizemos
Numa linguagem tão clara
Tem muito menos efeito
Que uma surra de vara
Pois quem tais crimes pratica
Claramente já indica
Não ter vergonha na cara.
Muito bom, Gilberto, eles devem ter vergonha de fazer o que fazem, e nós devemos ter a coragem de propagar os roubos, para que a prática não continue.
ResponderExcluirVerdade, poetisa Dalinha.
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