SOU EU TALVEZ
Sou eu talvez o borrão intenso,
O falso verso que seduz o ego,
A perdição de um abismo insano,
O barro desprezível no mundo.
Sou eu talvez a flor do cacto,
A solidão do imperfeito digno,
A resposta de um alívio áspero,
O limite desgraçado de mim mesmo.
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