domingo, 3 de abril de 2016

NAS VEREDAS DE MIM MESMO - Hélio Crisanto


NAS VEREDAS DE MIM MESMO

Nos mergulhos da minha travessia
Enfrentei tempestade, águas turvas.
Me perdendo sem guia, pelas curvas,
Fui em busca da grande utopia.
Passageiro no trem da agonia,
Onde a cinza do medo se aboleta...
Busquei sonhos, perdi a linha reta
Nas veredas infindas de mim mesmo
Quando quis me achar, fiquei a esmo
Quando quis me perder virei poeta.


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