Té-teu — canela fina —
Vive pra despertar todos os bichos do campo…
Cochila seguro numa perna só
Num descuido desce a oura
Desperta logo: — Té-te-téu!
Todos respondem: — Té-te-téu!
— Sentinela das matas… dos campos…
Sineta suspensa badalando na noite: — Té-te-téu!
Sobre o açude
Pinicando no terreiro
Perseguindo gaviões badalando dezenas de sinetas
Revoando em bando no espaço incendido do sertão sem nuvens
Num alvoroço de alarme:
Té… téu! Té… téu!
Té… téu! Té… téu!
Té… téu! Té… téu!
Té… téu!... Té… téu!...
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