SAGA
Ali nascia o amor desse romance
Entre olhos rasos d´água de paixão
Entre serras deslumbrantes da caatinga
No silêncio hesitante do sertão.
Entre olhos rasos d´água de paixão
Entre serras deslumbrantes da caatinga
No silêncio hesitante do sertão.
Os olhares derramando cachoeiras,
Correntezas de amor nos corações,
Jeito bruto de amar nas corredeiras,
Lábios mansos acalmando as aflições.
Correntezas de amor nos corações,
Jeito bruto de amar nas corredeiras,
Lábios mansos acalmando as aflições.
Os suores encontrados num só rio
E o cio dos angicos verdejantes
O conflito apaziguado dos odores
No encontro inesperado dos amantes.
E o cio dos angicos verdejantes
O conflito apaziguado dos odores
No encontro inesperado dos amantes.
O ciúme amanhecido dos cardeiros
O alvor cativante, o céu fugaz,
O aboio estrepitante do vaqueiro
E a candura vegetal dos juremais.
O alvor cativante, o céu fugaz,
O aboio estrepitante do vaqueiro
E a candura vegetal dos juremais.
Um murmúrio, um sinal de amor nascido,
Vinte léguas de cordel em verso e prosa,
Três mil anos no tropel de mil cavalos
Para ver desabrochar aquela rosa.
Vinte léguas de cordel em verso e prosa,
Três mil anos no tropel de mil cavalos
Para ver desabrochar aquela rosa.
Chico Morais.
A grandeza do sertão e a beleza do saber ser poeta. Chico Morais poeta abençoado do nosso Sertão.
ResponderExcluirO ser tão na poesia de quem sabe ser poeta. O ser poeta que nos encanta tanto como o Sertão e seus mistérios. Chico Morais o fazedor de belezas.
ResponderExcluirO ser tão na poesia de quem sabe ser poeta. O ser poeta que nos encanta tanto como o Sertão e seus mistérios. Chico Morais o fazedor de belezas.
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