Passava pelo bairro três a um
Defronte a casa dezoito
Só se ouvia um zum zum zum
Era o cochicho do sumiço
Do bode fun fun
Depois de um cochilar
Meia noite acordar
Seu Naldinho, ateve-se a verificar
E o seu fun fun foi espiar
Assim não dar
Roubaram o meu fun fun
Era preciso pastorar
De longe dava prá notar
Ao lado do seu trator
Seu Naldinho a reclamar
Será possível meu senhor
Não posso nem cochilar
Era preciso pastorar
Veja só seu Nicolau
Seu Naldinho cochilou
O seu fun fun não vigiou
A situação é de amargar
Só temos a lamentar
E não tem jeito não boatar
Do sumiço de fun fun
E da catinga que ficou lá.
SUMIÇO DO BODE FUN FUN – VERSÃO II
Ao passar no bairro três a um/de longe logo avistei
Grande multidão na Avenida cento e três
Não entendia/ não entendia/apenas/ os olhos viam
Tanta gente/só no cochicho/si ouvia/o zum zum zum
É a resenha/do sumiço do bode fun fun
É o velho ditado/cochilou/cachimbo cai
Foi o caso do Naldinho/por cochilo/si deu mal
Lá prá meia noite/despertou/si ateve a espiar
Si o fun fun estava lá/assim não dar
Levaram meu fun fun deste lugar
Era preciso pastorar/ pastorar
De longe dava prá notar/dava prá notar
Junto ao seu trator/Seu Naldinho a lamentar
Roubaram o meu fun fun/ assim não dar
Era preciso pastorar/pastorar
Deixei o meu bode neste lugar
Por culpa de um cochilo/ estou a lamentar
Só dei de conta do meu fun fun/
Por não ouvir/ não ouvir/ ele berrar
Era preciso pastorar/pastorar
Veja só seu Nicolau/Seu Naldinho cochilou
O seu bode não vigiou/Só temos a lamentar/lamentar
E não tem jeito/não jeito/ não resenhar/boatar
Do sumiço de fun fun/e da catinga/ que ficou lá.
Era preciso pastorar/pastorar/o fun fun no currá.
VALEU JADSON, BELA POESIA,
ResponderExcluirEDGAR SANTOS