sábado, 6 de junho de 2015

A ÚLTIMA CENA - Aldenir Dantas


No teatro da vida
encenou sua única peça:
um monólogo sem luzes
sem refletores
sem adereços
sem figurinos...
Imensa platéia:
indiferente, inquieta, desatenta...

Enfim a cortina
(impiedosa guilhotina)
encerrou friamente o último ato
sem aplausos:
apenas algumas poucas lágrimas.


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