Boiada sedenta- Carlos Danilo da SilvaTeixeira
La vai o gado sedentoVítimas da ingratidãoCaminhando ao relentoPela estrada do sertão.La vai o gado berrandoAndando no estradãoCom muita sede zombandoDos rastros da judiação.La vai a boiada sofridaVagando na escuridãoMagra, Pontuda e vividaA ponto de cair no chão.São vítimas desta securaQue tudo na terra mataA infrentam com muita bravurasob ameaças da fome ingrata.
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