La vai o gado sedento Vítimas da ingratidão Caminhando ao relento Pela estrada do sertão.
La vai o gado berrando Andando no estradão Com muita sede zombando Dos rastros da judiação.
La vai a boiada sofrida Vagando na escuridão Magra, Pontuda e vivida A ponto de cair no chão.
São vítimas desta secura Que tudo na terra mata A infrentam com muita bravura sob ameaças da fome ingrata.
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Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”
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