segunda-feira, 9 de junho de 2014

Clarão




Como são belas
Aquelas nuvens
Em que assentam
Flabelas abertas como
Um leque
Densas e puras
Na base e em torno

Clarão vermelho vivo
Caem_lhe pesadas às pálpebras
Quase adormecendo com serenidade
Correm as horas
Vem o sol descambando
Refresca a brisa
E sopra rijo o vento

É à tarde que chega
Enegrece o solo
Espalham-se, por fim
As sombras da noite

Raros são meus pensamentos
No instante do espetáculo
Que outrora vi findar

                                                                                 Sabrina Dorico       08 de junho de 14

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