(mote de Jarcone Vital)
Tem carregador de frete
que foge com nossa feira
se o caba meter carreira
e alcançar o pivete
não pode dar um bofete
nem com ordem de Jesus
se a polícia o conduz
solta na beira da estrada
tem tudo e não falta nada
na feira de Santa Cruz
Na seção dos mangaieiro
Tem todo tipo de chá:
Capim-santo, manacá
Cabacinha, marmeleiro,
Tem casca de juazeiro
E banhas de tivassus
Ninguém se lembra do SUS
O chá resolve a parada
tem tudo e não falta nada
na feira de Santa Cruz
Tem muita mulher solteira
Muita menina cabida
Goma de beiju, batida
De limão e de carteira.
Tem punhal e tem peixeira
Garrafada de mastruz
Ovo de pato, avestruz
Banana podre esmagada
Tem tudo e não falta nada
Na feira de Santa Cruz.
Tem mulher que sai nas bancas
Se sacudindo faceira
Tentando fazer a feira
Com o balanço das ancas.
Diante dessas potrancas
O matuto se seduz
Acaba criando pus
Na região gangrenada
Tem tudo e não falta nada
Na feira de Santa Cruz.
Coco verde, coco seco,
Óleo de coco, cocada,
Quenga de coco raspada
E muita quenga no beco
Na banca de seu Pacheco
Que o preço jamais reduz
Sua mulher descompus
Pela carne mal pesada
Tem tudo e não falta nada
Na feira de Santa Cruz
Parabéns a > A. P. O. E. S. C... em particular a o meu grande amigo Hélio Crisanto pelo seu lindo trabalho junto a todos os poetas nordestinos admiro muitos vcs sempre ouço o programa Apoesc em canto e versos pela a rádio santa rita.fm 87,9 muito bom vai um alô pra toda equipe da rádio e todos amigos... Canindé Medeiros de Lima
ResponderExcluir