Quantas vezes com prudência
Vai seguindo o condutor
Respeitando com rigor
As normas de advertência
Sem pressa, com paciência
E um alguém feito inimigo
Rasga a lei, burla o artigo
E avança na contramão
MESMO PRESTANDO ATENÇÃO
QUEM CONDUZ CORRE PERIGO.
Seja pra qualquer lugar
Sabemos como hoje é
Ninguém anda mais a pé
Só para não se cansar
Põe-se logo a reclamar
Dizendo ser um castigo
Vai no carro de um amigo,
De moto ou de condução
MESMO PRESTANDO ATENÇÃO
QUEM CONDUZ CORRE PERIGO.
Mas todo cuidado é pouco
Já diz o velho ditado
Mesmo não estando errado
O trauma pode ser louco
Perder tudo e ficar rouco
Chorando no desabrigo
Ou ser posto num jazigo
A sete palmos do chão
MESMO PRESTANDO ATENÇÃO
QUEM CONDUZ CORRE PERIGO.
Ando na minha motinha
ResponderExcluirE tenho todo cuidado
Mas vem sempre um apressado
Que tira a gente da linha
O trânsito é uma rinha
Temeroso nele sigo
Eu tento mas não consigo
Ir tranquilo em minha mão
MESMO PRESTANDO ATENÇÃO
QUEM CONDUZ CORRE PERIGO
Em toda esquina se ver
ResponderExcluirUm rapazote empinando
E a policia só olhando
Sem ter muito o que fazer
Faltam leis pra resolver
Pro cidadão ter abrigo
E inconformado eu sigo
Tremendo na direção
MESMO PRESTANDO ATENÇÃO
QUEM CONDUZ CORRE PERIGO
Amigo Adriano,
ResponderExcluirComo condutor, senti-me profundamente identificado com esse seu texto. Quantas vezes não temos de sair da estrada ou da rua para evitar um acidente, que seria causado pela imprudência de alguém que não ama a vida nem pensa no semelhante!
Parabéns!
Permita-me repetir: "MESMO PRESTANDO ATENÇÃO, QUEM CONDUZ CORRE PERIGO!
Infelizmente Teixeirinha essa é a realidade vivida por todos nós condutores em nosso país. Por mais cuidado que tenhamos, por mais que respeitemos as leis do trânsito, vem um outro, que ignora tudo e provoca o acidente. Quantas vidas não são ceifadas todos os dias por imprudência de muitos, não é verdade? Valeu, abraço!
ResponderExcluirParabéns poetas Gilberto e Hélio pelas estrofes. Convido outros poetas a glosarem no mote.