MOTE: Jefferson de Sousa
Se o cabra fica melado
Cospe no pé do balcão
Vai atrás de confusão
Faz um salseiro danado
Só fala todo abusado
Vomita trincando o dente
Afasta todo o cliente
Mija no bojo da pia
Agrava a Deus todo dia
Quem disser que “bebo” é gente
(Hélio Crisanto)
Só basta apontar o dedo
Que ele logo se enfurece
A ninguém mais obedece
De nada diz não ter medo
Fala sozinho em segredo
Fica pra trás e pra frente
Seu bafo qualquer um sente
Fede de dá agonia
AGRAVA A DEUS TODO DIA
QUEM DISSER QUE BEBO É GENTE.
(Adriano Bezerra)
Muda o seu comportamento
Fica rico e enxerido
Depois de ter ingerido
Bebida a todo momento
Todo bêbado é nojento
Seja estranho ou parente
Se duvidar experimente
Viver nessa agonia
Agrava a Deus todo dia
Quem disser que “bebo” é gente
(João Bezerra)
Por isso eu fiz uma jura
Para nunca mais beber
Andei perto de morrer
Quase fui a sepultura
Mas pense numa prejura
Perturbada e renitente
Apanhava e dava em gente
E ninguém mais me queria
Agrava a Deus todo dia
Quem disser que “bebo” é gente
(Jarcone Vital)
Não pode ver um soldado
Que já quer cumprimentar
Tentando impressionar
Diz que está endinheirado
O bodegueiro escolado
Senta o peste no batente
Ele entra novamente
Insultando a freguesia
Agrava a Deus todo dia
Quem disser que “bêbo” é gente.
(Wellington Vicente)
Amigos poetas,
ResponderExcluirAinda bem que eu tomo "umas" mas não me embriago.
Acho que não entro na categoria de "bebo", tão bem "cantada" por vocês nesses versos, não é mesmo?!