domingo, 11 de novembro de 2012

QUANDO MORRE UM POETA! - Bernadete Oliveira


     Artcoresabor Bernadete                          

 (Homenagem póstuma ao poeta Sr. João do "Calendário" (falecido nesta semana passada).
Quando morre um poeta,
uma cidade se cala.
Quando morre um poeta,
uma voz fica sem fala.
Quando morre um poeta,
a poesia é emudecida.
Quando morre um poeta,
empobrece a cultura.
Quando morre um poeta,
não há quem substitua.
Quando morre um poeta,
a vida eu sei continua.
Quando morre um poeta,
As letras em si se desfazem.
Quando morre um poeta,
palavras ficam sem voz.
Quando morre um poeta,
o exemplo fica pra nós.
Quando morre um poeta,
renasce uma esperança.
Quando morre um poeta,
o silêncio se torna eco.
Quando morre um poeta,
seu grito fica eterno.
Quando morre um poeta,
a vida poética ressoa.
Quando morre um poeta,
recordar é viver de novo.
Quando morre um poeta,
Faz mister sentir saudade.
Quando morre um poeta,
não importa a sua idade,
Quando morre um poeta,
Recordar é muita felicidade.
Bernadete Oliveira
(05/02/2012)

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