Sal retirado das águas do mar
Vento que remove a fina areia
Águas mornas onde procria a baleia
Para o correto não existe o talvez
Ao se sentir em pleno direito de optar
Chuva que cai insistente e torrencial
Que alaga, devasta, causando tormento
É a natureza querendo ao homem castigar
Padece o inocente, o infrator, o animal
A inconsciência impermeabiliza o ensinamento
Falta a coerência do homem à natureza se ajustar
O pouco traje que disfarça a nudez
O trabalho forçado dos tempos da escravidão
As tribos indígenas que outrora decimadas
Crenças, cores, etnias que fora misturadas
A mestiçagem deixa para o futuro um legado
Fazendo do nosso gigante uma potente noção
Caso contrário tudo não passará de estupidez
Árvore que não dá fruto é arrancada
Há doença que mata aos poucos sem causar dor
Chuva que não cai do solo não mata a sede
Está escrito que toda nudez será castigada
Infeliz da humanidade se deixar morrer o amor.
(Chicola)
Bravo Chicola
ResponderExcluirTô na cola de Chicola
ResponderExcluirque é poeta descolado
cada verso seu decola
feito um foguete enviado
com a sagrada missão
de trazer inspiração
ao leitor admirado.
Grande Chicola, bem-vindo seja ao nosso universo de versos! Belo poema!
ResponderExcluir