Gilberto!
Tomei emprestado o mote do grande Vicente Gonçalves [veja aqui] e desenvolvi algumas estrofes, que estou lhe mandando.
Um abraço!
Zenóbio.
Um ano inteiro de luta...
Zenóbio Oliveira
Observando o cenário,
Num olhar mais analítico,
Dá pra ver que o político,
É ativo temporário...
É um tipo de operário,
Que lida noutra jornada,
Pois detém na empreitada,
Uma carga horária enxuta,
Um ano inteiro de luta,
E quatro sem fazer nada.
Durante o ano do pleito,
Trabalha que nem trator,
Correndo atrás de eleitor,
Nem sequer dorme direito,
Logo depois de eleito,
Descansa uma temporada,
Numa folga prolongada,
Espera a outra disputa,
Um ano inteiro é de luta,
E quatro sem fazer nada.
Não precisa ter “know- how”,
Numa tecnologia,
Não precisa academia,
Nem curso profissional,
Nesse campo, o principal,
É ter a lábia apurada,
Quem der a melhor cartada,
Vai se dá bem na disputa,
Vai ter um ano de luta,
E quatro sem fazer nada.
Inda tem nesse “serviço”,
Boa remuneração,
Sem contar que o patrão,
Não é chefe, é submisso,
E o melhor de tudo isso?
Vida privilegiada,
Mansa, calma, sossegada,
Que o sujeito desfruta,
Se tem um ano de luta,
Tem quatro sem fazer nada.
(risos)
ResponderExcluirMuito bom, Zenóbio. Parabéns!
bravo bravo, grande zenóbio, grandes versos
ResponderExcluirÉ sempre gratificante lê as produções de Zenóbio. Um poeta de mão cheia que até quando enverada pela prosa, deixa rastos de poesia.
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