Ah, a chuva!
Eis um elemento que explicita toda a sublime força de uma divindade da qual
desconfio. Cada gota que cai parece conter um H2O que nos denuncia: cenas
passadas confundem-se com desafios do hoje e incertezas futuras. Diante desse
cenário, fulano pensa, beltrano chora, sicrano nada faz... e ainda assim,
sentimentos confluem, como se uma mesma Maria tivesse passado pela vida de
todos esses anônimos. Sigo espiando de quando em vez pela janela... já parou a
chuva? Dá pra ver a coroa da santa? Não. Triste. Recolho-me e ponho-me a
escrever como um Werther. Vai-te, solidão! Meu final vai ser mais bonito! Como
disse Drummond:
"mas essa lua [chuva]
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo."
É bom tê-lo à nossa frente, Bruno,
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
Envie-nos mais textos e uma foto para que os leitores o conheçam melhor.
Grande bruno, poeta-baixista ou baixista-poeta? agora é so amarrar o burro numa sombra e entrar de casa a dentro pra tomar o nosso café torrado da poesia.
ResponderExcluirBruno é a mais nova contratação de nosso time de estrelas. Seja bem-vindo. Essa poesia em prosa já diz que veio pra ficar. Um grande abraço!
ResponderExcluirTomarei muitos cafés por aqui! Agradeço o apoio de vocês. A gente se acha por aqui. Obrigado...
ResponderExcluirTomarei muitos cafés por aqui! Agradecido pela acolhida e pelo apoio. Obrigado! Um brinde à cultura!
ResponderExcluirÉ ISSO AÍ,O BLOG PRECISA DE HOMENS QUE TRAGAM A PAZ E NÃO A DISCÓRDIA. DE BRIGAS O MUNDO ESTÁ EXAUSTO.
ResponderExcluirPAULO