Gilvan Oliveira, Marcos, Gilberto, Dênisson e professor Alexandre
Na última sexta-feira (27.07.2012), tivemos um agradável debate filosófico organizado por Gilvan Oliveira, professor de Filosofia. A troca de ideias ocorreu em uma das salas do IESC, e teve como público alvo alunos do ensino médio.
Eu, Marcos Cavalcanti, Dênison (seminarista) e o professor de física e matemática daquela instituição tivemos o privilégio de contar com a atenção e boa-vontade dos alunos presentes, que se mostraram inteligentes, participativos e bem informados. O debate começou às 10:40 e ultrapassou as 12 h.
Naquele ambiente tão favorável ao diálogo, senti-me como se estivesse no Aerópago, naquele tempo em que a escola significava uma reunião de pessoas que se ajuntavam para filosofar.
Marcos buscou uma melhor interação com os estudantes. Fez uma breve explanação sobre a história da religião e aconselhou a todos que lessem a Bíblia, principalmente o Velho Testamento, a fim de conhecerem melhor o deus judaico-cristão.
Apesar dos reclames estomacais (já eram doze e meia), quando tocou para que encerrássemos a conversa não foram poucos os alunos que lamentaram e ficaram dando claros sinais de que estavam gostando.
Apesar da oposição de ideias, não houve mortos nem feridos; saímos dali tão tranquilos quanto antes.
Os alunos, simpaticíssimos, faziam questão de aplaudir aos debatedores e ao que estava sendo exposto; enviaram por escrito diversas perguntas e observações que, infelizmente, devido a exiguidade do tempo, não foram respondidas. Decerto o professor Gilvan não há de deixá-los sem respostas.Os dois docentes do IESC, organizadores do debate, mostraram-se muito queridos pelos alunos. Parecem estar fazendo um excelente trabalho.
O professor Alexandre defendeu suas ideias tomando por base a Física e a Matemática. Ex-seminarista, disse-nos que abandonou a vocação quando percebeu que a igreja não fornecia respostas para suas perguntas. Para ele, não existem coincidências na matemática. Ilustrou seu modo de pensar com o desastre do Titanic e citando uma das histórias que o levam a ter fé, intitulada Deus no Porta-Malas.
Dênisson, de quem já tive o privilégio de ser professor, mostrou-se culto e preparado para defender seu ponto-de-vista. Fez questão de esclarecer que não viera ali para converter ninguém e encarou a polêmica com bom-humor.
Marcos estava felicíssimo, por se achar num ambiente onde já foi educador e que se mostrou tão favorável ao confronto de ideias.
Nossas escolas e instituições em geral lucrariam muito, acho, caso encontros dessa natureza fossem promovidos dentro do espírito que motivava os pensadores gregos.
Execelente iniciativa do professor Gilvan. Acredito que pontos de vistas divergentes foram ali expostos e defendidos. Momentos assim são necessários para que os alunos possam refletir e talvez encontrar respostas e caminhos para as inquietações que são próprias do humano.Parabéns a todos.
ResponderExcluirCristiane Praxedes Nóbrega
Gilberto,
ResponderExcluirFoi um privilégio para todos os alunos do IESC participar dessa filosófica, magnífica e produtiva atividade. Sugiro que vocês contatem o Senhor Reinaldo, do CEDAP, onde minha filha estuda (brasa para minha sardinha...rsrs), com esse mesmo objetivo.
As escolas estaduais de Ensino Médio tambem poderiam (deveriam) ser contempladas!
Parabéns a todos vocês!