Ao
Sr. José Ferreira de Medeiros e filhos, no trigésimo dia do
desaparecimento
da esposa [...]
Não, não choro a viuvez de um marido
Não choro dos filhos a orfandade
Verto lágrimas que têm outro sentido
Lágrimas santas, rebentos da saudade!
A morte é certa, quem não há carpido
Este transe repleto de crueldade?
Quantas lágrimas já não tem vertido
Desde o princípio, toda a humanidade?
Morreu Teresa, a esposa tão querida
Perdeu-se mais uma preciosa vida
Que os anjos a sua alma acompanhe
Pai e filhos, aceitai
estes meus versos
Como vós, eu vivo também na dor imerso
Por ver parit mais uma esposa MÃE.
LINDO E TRISTE AO MESMO TEMPO,POR SE TRATAR DA MORTE DE UMA ESPOSA MÃE.
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