segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MINHAS VERDADES - Antoniel Medeiros

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Se verdades sob o sol negar-lhe-ei,
Tendo em plano vaidade mais robusta:
Se apresenta natureza mais vetusta,
... De saudades da verdade morrerei.
De verdades escondidas viverei,
Maquiadas, maquinadas com cadência
Destoantes do teor da bruta essência
Só verdades maculadas acharei.

Em verdade de verdades anormais,
Verdadeiras ilusões de vai-e-vem
Verdades verdadeiras que convêm
Convertidas em verdades imortais
Viverão os humanos animais,
Verdadeiros mentirosos da verdade,
Interessa saciar a vaidade,
Mas, apenas a verdade satisfaz.

Antoniel Medeiros

Um comentário:

  1. Rima, métrica e sentido de conteúdo.
    Tudo perfeito nesta poesia.
    Esse "cabôco" é bom, viu?

    Zenóbio Oliveira

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