Cumade Fulôzinha:
Naqueles tempos idos
naquelas noites calmas
no sítio do meu avô
sempre a ouvia assobiar.
Pensava nos seus cabelos longos
na sua pele morena
estatura mediana
dentes de marfim.
Pensava na sua solidão naquelas noites frias.
Pensava na nossa solidão naquele agreste ermo.
Se não tivesse, ela, o mau hábito de fumar cigarro de palha
e não surrasse frequentemente o meu cachorro,
teria sido a minha primeira paixão.
Aldenir Dantas
fulôzinha na poesia...é nova viu?
ResponderExcluirparabénssssss!