VAQUEIRO: O HEROI DO SERTÃO
Zé Neto
O gado muge nas capoeiras do sertão.
O vaqueiro sela seu cavalo baio,
E corta o céu como um raio.
Vestindo perneira, peitoral e gibão
Peleja o vaqueiro dentro do juremal.
Atrás de boi mandingueiro
Rolando na sela o vaqueiro
Laçando e atalhando o animal.
O vaqueiro é o herói do sertão
Com seu aboio altaneiro
O linguajar brejeiro
E o olhar triste e os calos na mão.
Um vaqueiro quando morre
Vira estrela la no céu
Toda bezerrama se comove
Urrando cedo quando nasce o sol.
O vaqueiro quando chega no céu
Vestindo a sua mortalha,
São Pedro pergunta pelo gibão
A perneira e o peitoral.
Traz logo um cavalo alado,
Selado e lhe dá um chapéu
E manda o vaqueiro aboiar o gado
Que anda solto nas capoeiras do céu.
Ignorem a pontuação, pois não está correta.Mas olhem a essencia do poema.
ResponderExcluirAbraços
Valeu pelo belo texto poético, Zé Neto!
ResponderExcluirÉ isso ai zeneto, a poesia não tem compromisso com as verdades gramaticais, poesia é essencia
ResponderExcluirParabéns Zé Neto pelo poema, muito bacana. E o que realmente importa no poema é a sua total essência.
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