sexta-feira, 29 de abril de 2011

ESTROFE SOBRE O CASAMENTO REAL


Casamento de plebeu
É festa de escrotidão
Só serve de mangação
Essa história de romeu
Ele diz que não comeu
Ela jura que é donzela
Mas não garante a roela
Se imprensar ela fala
Em toda festa de gala
A gala dá na canela.


Hélio Crisanto


E o sociólogo e educador Teixeirinha escreveu:

Conto de Fadas

Foi no mínimo irritante assistir à importância que os meios de comunicação de todo o mundo deram ao casamento do neto da princesa Elizabeth II. No Brasil bastava ligar a TV para ver aquela besteirada figurando na tela. Para mim foi um exemplo de desrespeito à nossa inteligência e a tudo que aprendemos ao longo da História (exagero porque a coisa me irritou mesmo!).

Para quem não sabe, a Monarquia Inglesa é meramente figurativa. Quem manda mesmo é o Primeiro Ministro, embora precise da “permissão” do(a) Rei/Rainha. Aliás fico abismado com o fato de ainda existirem monarquias na Inglaterra, na Espanha e no Japão, por exemplo, países desenvolvidos e pontas de lança da Economia mundial. Por que eles ainda permanecem ligados a algo tão retrógrado? (Viva a Deodoro da Fonseca e seu séquito, que derrubou a Monarquia Brasileira há 122 anos!)

Sei que a moda, a televisão, as revistas, a internet e um mundo de outros meios lucraram bastante com o citado casamento. Mas, convenhamos, para o telespectador, pelo menos como eu, foi um saco!

Já imagino o que ocorrerá quando o irmão mais novo do príncipe-noivo resolver se apaixonar por uma plebeia!

Teixeirinha Alves da Silva

Um comentário:

  1. É isso mesmo, Hélio!

    Ô casamentinho besta acompanhado por milhões de bestas!

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