terça-feira, 16 de junho de 2020

Guerra e Paz: a mais extraordinária e encantadora obra já escrita (Teixeirinha Alves)




GUERRA E PAZ: O LIVRO

            Depois de um longo período sem publicar neste blog (durante o qual me mantive apenas como leitor), volto hoje com algumas simples linhas sobre uma obra literária que, para mim, é a mais extraordinária e encantadora já escrita: Guerra e Paz, de Liev Tolstói.
            Não tenho como esquecer, no início dos anos 1990, o querido amigo José Alberto (Bucka) com aquele volumoso livro embaixo do braço. Um calhamaço belíssimo, de capa dura, emprestado da Biblioteca Pública de Santa Cruz. O brilho no olhar dele ao falar do livro me motivou a lê-lo logo após sua devolução àquela biblioteca.
            O enredo trata de um dos mais importantes e trágicos acontecimentos da História da Humanidade: a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte à Rússia no início do Século XIX.
            Com dezenas e dezenas de personagens magistrais (destaquem-se aqui Natasha Rostov e Pierre Bezukhov; aquela, um modelo clássico de heroína literária, tendo o amor e a força feminina como suas principais características; este, um homem afortunado, levado à Nobreza Russa por uma rica herança, mas que se manteve de alma leve, simples e pura, buscando humildemente aprender com cada episódio de sua existência), Guerra e Paz nos envolve nas dores dos conflitos bélicos minuciosamente relatados (conflitos estes sem sentido e impostos de forma absurda a milhões de seres humanos, segundo o genial Tolstói), e na mediocridade, maledicência e angústia de uma aristocracia focada, em sua maioria, em se manter na “crista da onda social”, flanando em seus luxuosos salões, enquanto tantos soldados perdiam a vida nos campos de batalha.
            Do início dos anos 1990 para cá, já li a obra umas quatro vezes, pois, como todo livro superior, ele nunca se esgota, e sempre “colhemos” algo novo a cada releitura.
            Apesar de suas milhares e milhares de páginas (impresso, ele se divide em dois grandes tomos), Guerra e Paz é lido “rapidamente”, dados o interesse e o envolvimento que nos tomam durante a imersão em suas múltiplas histórias/estórias.
            Tudo o que eu aqui disser será nada diante da própria obra, que merece ser lida e relida ao longo da vida de cada um de nós.
            Por fim, ficam aqui meus agradecimentos ao amigo Gilberto Cardoso, que novamente me “abre as portas” do Blog da Apoesc. Voltarei a ser frequente! Abraços em todos os leitores!

Teixeirinha Alves





3 comentários:

  1. Excelente, Teixeirinha! Como não sentir desejo de lê-la após tão bela recomendação?!

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  2. Muito agradecido e honrado pela citação, querido amigo. Você é uma daquelas mentes singulares, de quem sou muito feliz de ter como amigo. Que o Universo conspire em teu benefício sempre. Pensei que fosse citar o fato de agora você estar municiado de uma metralhadora literária que é o kindle 🤣😎 um abração, meu velho.

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  3. Caríssimo Bucka, obrigado por suas nobres palavras! Você sempre habitará meu peito como um amigo especial em qualquer tempo e espaço. Em breve, falarei, aqui mesmo no blog, sobre meu Kindle. Felicidades!!!

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