domingo, 8 de dezembro de 2019

Antônio de Pádua Borges - homenagens póstumas


Homenagem Póstuma de Jonas Borges

Tinha muito ouvido falar
Da fama do poeta Antônio Borges
Pensei que fosse das minhas raízes
Por trazer meu sobrenome
Era de outros Borges
Que vêm de muito mais longe
Mas tive o prazer de conhecer
A esse ilustre cidadão
E morar vizinho a ele
Foi mais que satisfação
Que a mim ele sempre teve
Uma grande consideração
Poeta de pés no chão
Homem honrado, e muito bem humorado
Trazia consigo valores
Que para seus leitores
hoje muito pouco se vê
Nas suas talentosas poesias
que se acabaram de escrever
Deixa um grande legado
De pai, avô, esposo, poeta e amigo
E um grande filme vivido
Para quem com esse magnata conviveu
Aos amigos seus,
Da arte, da poesia
Dos cordéis, dos improvisos
Que nos inspira a falar
Das diversas fases da vida
A toda sua família
Fica aqui o meu simples registro
Pra esse irmão em Cristo
Grande poeta potiguar
Autor: Jonas Borges
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Descanse em paz, grande poeta!

O poeta Antônio Borges
Cumpriu a sua jornada
Deixando a família triste
E a arte toda enlutada.
Sem ele a nossa cultura
Fica com sua estrutura
Completamente abalada.

Vá em paz, nobre poeta
Descanse na eternidade!
Na certeza de que nós
Mesmo com a dor da saudade
Vamos fazer nossa parte
Ecoando a sua arte
Por toda a posteridade.

Os meus mais sinceros sentimentos a todos os familiares e amigos, em especial a sua filha poetisa Betânia por quem tenho grande apreço.

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Meu amigo Borginha se cansou da terra, pegou o boné, subiu as escadas do céu e virou estrela! Foi-se, sem ao menos um aceno pros seus admiradores e amigos, sem as despedidas doídas, caladinho, discreto, sem ruídos desnecessarios e com a elegância dos grandes mestres! Vá, meu amigo, ser poesia do outro lado da vida! Nós ficamos com a saudade de seu sorriso e a imortalidade de sua luz!

Nailson Costa

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ANTONIO DE PÁDUA BORGES 
 Nasceu  aos 11.01.1924, Natural Brejinho-RN, filho de Luiz Tobias Borges e Ana Carmosina Borges. Era funcionário Público Federal aposentado; trabalhou no Ministério da Saúde em combate às doenças endêmicas (Febre Amarela, Malária, Tracoma, Boba, Varíola, Doença de Chagas e Verminoses). Sua função exigiu sua presença em quatro estados do Nordeste, do Recife e do Maranhão, no período de 30 anos consecutivos. Quanto à sua aptidão para poesia, sentia ser uma dádiva divina que lhe fora dada desde o tempo de criança. Participou de antologias organizadas pela ASPE e pela APOESC;  escreveu diversos cordéis e poemas em outros gêneros; em  outubro de 2001 publicoui seu primeiro livro “Soneto e Poema Diversos”; participou de concursos de poesia na categoria Talentos da Maturidade, por correspondência em São Paulo. Em dezembro de 2001, XVII Concurso Nacional de Poesia, em Brasília, também por correspondência, dois em Macau-RN – Projeto Arte na Praça e Jornal Volante Operário, Certificado Associação dos Moradores da Vila de Ponta Negra, Natal-RN. Janeiro-2002. Honra ao Mérito para Rotary Clube – Santa Cruz – como melhor profissional na área de atuação (2000). Foi Presidente da ASPE – Associação Santacruzense de Poetas Escritores. Teve sua importância reconhecida ao conceder importantes entrevistas e ao ser homenageado por escolas do município. Em 07.12.2019 findou sua jornada terrestre e partiu deixando poemas inéditos e boas recordações em todos os que o conheceram de perto ou tiveram acesso a seus trabalhos. A família lamenta pela irreparável perda, mas consolar-se com a certeza de que a vida cumpriu o seu inevitável ciclo e de que ele "combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé." (2 Timóteo 4:7) 
A APOESC solidariza-se com os seus nesse instante de inexprimível dor!





BORGINHO, UM POETA GIGANTE DO TRAIRI

Esta semana tem sido duríssima: primeiro a morte de um vizinho e amigo superquerido. Foi doloroso compartilhar da dor da família de seu Severino no angustiante momento da despedida final. Vivemos agora mesmo o drama de encontrar um leito para tratamento de meu sogro Macedo, que aos 97 anos sofre não só com as agruras das deficiências de seu frágil organismo, mas sofre também com este sistema ineficiente e desumano de saúde pública oferecido no país. E agora a notícia do encantamento de nosso mais nobre encantador de palavras. Sinto, sinto muitíssimo a perda de um verdadeiro amigo que a poesia me presenteou, amigo da mesma estirpe nobre de outros poetas encantados, como Matiinhas, seu João da Prestação, Maroquinha, seu Adonias, Eudóxia, Hugo Tavares, José Antônio de Melo, Aldenora e mais recentemente, o nosso amigo Letácio. Todos eles fizeram parte da grande família poética da Aspe, tendo seu pai, Betânia, sido um de seus presidentes num dos mais difíceis períodos da entidade, segurando-lhe a tocha com muita valentia e amor. Nos festivais de viola era um dos mais fervorosos entusiastas, abrilhantando o festival, seja na condição de exímio declamador ou de jurado. Foram muitas reuniões, inúmeros saraus animados por sua experiência e sabedoria. Nenhum outro homem conheci tão devotado à poesia e aos livros e foi graças a você Betânia, poetisa de herança, que ele pôde concretizar um de seus mais belos sonhos, ver seu livro de poesia: Sonetos e Poemas Diversos, publicado. Tive a honra de prefaciá-lo e a certa altura disse: ... Descobri que aquele "pastor de ovelhas" era também um "pastor de palavras", com uma sensibilidade à flor da pele e uma incondicional devoção à poesia...

Pois bem, Borginho parte, mas deixa sua obra publicada e muita coisa ainda inédita; parte tendo construído com dona Ieza Borges, uma grande família, a mais completa de suas poesias materializada na condição de bom esposo, de diligente pai, afetuoso avô, bisavô e trisavô de carinhosa longevidade. Longeva seja também o cultivo da memória deste pioneiro de nossa cultura; que ela seja imortalizada nas homenagens que ele merece, pois Borginho fez sentir sua presença marcante em muitas áreas de nossa sociedade, fosse na política como vereador num tempo em que se fazia política por abnegação e espírito público; fosse por seu trabalho de agente de saúde federal lutando contra endemias por muitos e muitos anos em nosso estado, fosse como criador de rebanhos e um verdadeiro amante e conhecedor da natureza. Borginho, se conhecido pelo diminutivo do nome, era na verdade um gigante, um gigante amigo querido que vai nos fazer muita falta. Força Betânia para enfrentar a ausência de seu painho, como você tão carinhosamente o chama. A chama dele não se apagará, pois o seu cajado de pastor de palavras está em boas mãos!!! Receba a minha consternação e abraço!!! - (Marcos Cavalcanti , fundador da ASPE, poeta,  prosador e grande amigo da família).


Marcos Cavalcanti

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O ESCRITOR (autor: ANTONIO DE PÁDUA BORGES) 

Meu amigo se você é escritor,
Com certeza mostrarás o que produz...
Sem mais delonga abrace sua cruz...
Até um dia alguém vê o seu valor.

Mas, é preciso otimismo e ter amor,
Para mostrar na escuridão perfeita luz...
Por isso nos versinhos que compus,
Agradeço a Deus meu professor.

O poeta é simplesmente um mártir,
Porém um forte se o mau  combate...
É o que analiso no verso meu.

Pois é muito importante refletir,
Sem vacilar sem murmurar, mas construir.
Pois a matéria cultural é dom de Deus.










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