domingo, 10 de junho de 2018

Invenção Contínua (Nelson Almeida)


Invenção Contínua

09/06/2018 (Nelson Almeida)

Todo dia nasço e morro nos versos da poesia. Se o poema me consola, desola-me a agonia. A minha vida é assim, uma contínua invenção Onde a racionalidade luta contra o querer do coração Você é o meu querer, luz sobre a minha sina Iluminas minha vida, essa invenção contínua Onde a dor não sobrepuja os versos da minha rima Não há um dia somente que eu não pense na morte Inevitável partida que a nossa vida solapa Seja rico, pobre, gordo ou magro nenhum sujeito escapa Mas vivo a eternidade da brevidade poética Onde tudo é possível e a vida se completa.


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