São cidades fantasmas
As minhas esperanças
De ruas carcomidas
E desoladas janelas
Nunca mais alvas donzelas
De seios fartos
E olhos de luas
Só arrastar de chinelos
De velhos crápulas
Com seus escarros nauseabundos
E sorridos de escárnios
Moribundos sonhos vãs
E sois sem manhãs.
Kiko Alves
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