domingo, 12 de fevereiro de 2017

ALVORADA - Nelson Almeida


ALVORADA Eu não sei fazer poema Nem escrever cantoria Mas sei que ao nascer do dia O orvalho molha a terra O sol queima e alumia O capim brota do chão Deixando tudo verdinho Isso é bem de cedinho Quando desponta o nascente E o velho Joaquim Clemente Na beirada da calçada Bebe de uma "lapada" Uma dose de água ardente Pássaros em revoada Cruzam o céu em harmonia Cortejando a natureza Com beleza e alegria Diante de tanta beleza Da natureza exposta Derramo rapidamente Sobre esta folha morta Palavras de nostalgia Mesmo sem fazer poema Ou escrever cantoria Nelson Almeida

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