quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

SONETO DE SAUDADES - Professor Ismael André



Quando o ar respiro com fulgor
E ao olhar no espelho minha face
Eu grito ensandecido com uma dor
Implorando que a lágrima me abrace

De repente ao redor tudo é motivo
Para o espinho da solidão me alfinetar
Na minha porta como um louco intempestivo
Vejo um devaneio se adentrar

Trazendo reminiscência de um alguém
Que porventura me tornou foi um refém
De um sentimento tão louco e consternado

Confortado com a dor do não poder
Presencio a vida sem querer
Alimentando um ego do passado.


Escrito em 28 de janeiro de 2016.


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