A lua abraça a terra
Com seus lânguidos braços pálidos
No rosto as bochechas infladas
Sopram a luz prateada
Aquece um turbilhão de palavras
Que dançam procurando seu lugar
Entram nas cavernas do pensamento
Tentando o verso equilibrar
E os sonhos do poeta banhados de luar
Vão entrando na poesia
E a insônia prateada vê raiar o dia
Vai se tornando dourada, a luz prateada
Rompe a aurora, a madrugada
Tecendo o poema da fantasia, a poesia!
Rita Luna
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