Eu quero
dar um recado
pra quem completou sessenta,
que a cabeça está cinzenta
e com motor enguiçado,
do seu tempo de tarado
é bem melhor que se esqueça.
à lei da vida obedeça
que sessenta não é trinta.
E quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Eu com cinquenta de idade,
meu cabelo já pintou
e o que era brabo ficou
manso, demente e covarde.
Trabalha pela metade,
tudo impede que ele cresça.
Sua força está de terça
e vai findar numa quinta.
Que quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
O Egídio anda sem fé,
pra o chamego é incapaz
tenta fazer mais não faz
pois, nada fica de pé.
Sei que homem Egídio é,
mas de ser macho ele esqueça.
Se conforme e reconheça
que já inteirou dois trinta.
E quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
E o Ivo só diz que é macho
mas nisso eu não acredito,
sua bola está sem pito
e seu pino está pra baixo.
Seu fruto murchou do cacho
e nada faz que ele cresça.
Só falta que ele esclareça,
diga a verdade não minta.
Que quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Me disseram que Zequinha,
há certo tempo passado,
de galo até foi chamado,
pela fama que ele tinha.
Hoje vai pra camarinha
e ronca até que amanheça,
daqueles tempos ele esqueça,
somente saudade sinta.
Pois quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Roberto já está pintando,
e isso não é bom sinal.
E garanto que esse mal,
doutor nenhum tá curando.
O cabelo branqueando,
da juventude se esqueça.
A uma escala obedeça,
seja na sexta ou na quinta.
Que quando a cabeça pinta,
a pinta baixa cabeça.
E aos jovens que aqui estão,
que ficaram me gozando,
vejam se já estão pintando,
se não estão, ficarão.
Cuidado com a gozação,
de orgulho não padeça.
Para que não aconteça,
de pintarem antes dos trinta.
pois quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
pra quem completou sessenta,
que a cabeça está cinzenta
e com motor enguiçado,
do seu tempo de tarado
é bem melhor que se esqueça.
à lei da vida obedeça
que sessenta não é trinta.
E quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Eu com cinquenta de idade,
meu cabelo já pintou
e o que era brabo ficou
manso, demente e covarde.
Trabalha pela metade,
tudo impede que ele cresça.
Sua força está de terça
e vai findar numa quinta.
Que quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
O Egídio anda sem fé,
pra o chamego é incapaz
tenta fazer mais não faz
pois, nada fica de pé.
Sei que homem Egídio é,
mas de ser macho ele esqueça.
Se conforme e reconheça
que já inteirou dois trinta.
E quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
E o Ivo só diz que é macho
mas nisso eu não acredito,
sua bola está sem pito
e seu pino está pra baixo.
Seu fruto murchou do cacho
e nada faz que ele cresça.
Só falta que ele esclareça,
diga a verdade não minta.
Que quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Me disseram que Zequinha,
há certo tempo passado,
de galo até foi chamado,
pela fama que ele tinha.
Hoje vai pra camarinha
e ronca até que amanheça,
daqueles tempos ele esqueça,
somente saudade sinta.
Pois quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Roberto já está pintando,
e isso não é bom sinal.
E garanto que esse mal,
doutor nenhum tá curando.
O cabelo branqueando,
da juventude se esqueça.
A uma escala obedeça,
seja na sexta ou na quinta.
Que quando a cabeça pinta,
a pinta baixa cabeça.
E aos jovens que aqui estão,
que ficaram me gozando,
vejam se já estão pintando,
se não estão, ficarão.
Cuidado com a gozação,
de orgulho não padeça.
Para que não aconteça,
de pintarem antes dos trinta.
pois quando a cabeça pinta,
a pinta baixa a cabeça.
Autor: Chico Gabriel
Mais versos neste mote:
COM MUITA CRIATIVIDADE, O POETA NARRA SUA REALIDADE, A VELHICE CHEGANDO, SEM FALTAR A VERDADE!
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