Adriano
Bezerra (12/09/2014)
A arte fica sem
cor
Quando se cala um artista
Falta rima ao
repentista
Falta voz ao
cantador
Falta texto ao escritor
E ao poeta
inspiração
Falta a
interpretação
Ao interprete de
rua
E o mímico não
mais atua
Porque lhe falta
expressão.
De dor e de
comoção
Fica sem riso o
palhaço
Fica também sem
abraço
E sem aperto de
mão
O seu jeito
brincalhão
E aquela sua
esperteza
Fica faltando a
beleza
E no seu rosto
pintado
Uma lágrima em
cada lado
Revela a sua
tristeza.
Fica faltando a
leveza
No passo do
dançarino
Ao mestre do
violino
Fica faltando a
destreza
Fica também sem clareza
A obra do
desenhista
No circo o
malabarista
Fica sem
coordenação
E o rapper de
emoção
Não consegue
entrar na pista.
Porém sua arte à vista
Ficará por toda a
história
Sempre viva na
memória
Por mais que o
tempo persista
Nos versos do
cordelista
Nos quadros de um
pintor
Nos gestos de um
ator
Por onde for a
cultura
Pois sua arte tão
pura
Jamais ficará sem
cor.
Belos versos, Adriano!
ResponderExcluirNota 10.
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