quinta-feira, 14 de março de 2013
Poema Ao sapientíssimo rei - Júnior
Ó sapientíssimo rei,
Venho de terra distante.
Tu, com teus livros na estante,
Ensine-me o que não sei!
Quanta presença!
(É de nascença?).
Sim, sabes tudo!
(Um cabeçudo...).
Ó sapientíssimo rei,
Venho de terra distante.
Tu, com teus livros na estante,
Ensine-me o que não sei!
Sabes doar!
(Estou a suar...).
Mor professor!
(Ai, quanta dor...).
Ó sapientíssimo rei,
Venho de terra distante.
Tu, com teus livros na estante,
Ensine-me o que não sei!
Recite um verso!
(Leu ao inverso...).
Que tal a dança?
(Nossa, que pança...).
Ó sapientíssimo rei,
Venho de terra distante.
Tu, com teus livros na estante,
Ensine-me o que não sei!
Uma canção!
(Não tem pulmão...).
Tu esculturas?
(Caricaturas...).
Ó sapientíssimo rei,
Venho de terra distante.
Tu, com teus livros na estante,
Ensine-me o que não sei!
Algum profeta!
(Grande pateta...).
Um nobre vate!
(Alguém me mate...).
Ó sapientíssimo rei,
Venho de terra distante.
Tu, com teus livros na estante,
Ensine-me o que não sei!
Todos te amam!
(Eles se infamam...).
O povo urra!
(Só gente burra...).
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