segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

CORDEL DE ANO NOVO - Antônio José da Costa


O ano está se findando
Vai embora de repente
O novo ano desponta
De um jeito diferente.
Com ele a esperança,
Do adulto e da criança,
Num mundo mais decente.
Mundo sem violência,
Sem guerra, sem horror,
Sem corrupção, sem mágoa,
Sem fome, sem opressor.
Mundo com cidadania,
Dignidade, alegria,
Justiça, paz e amor.
Esse mundo tão sonhado
Parece ser fantasia
Há aqueles que dizem
Não passa de utopia.
Mas há um raio de luz
Anunciado por Jesus
Nascido numa estrebaria.
A criança do futuro
Educada no presente
Com valores humanos
Por adulto consciente.
Difícil de se encontrar,
Mas há em algum lugar,
Um só remanescente.
É com esse pensamento
Que espero o novo ano.
Não devo esperar derrota,
Nem tampouco desengano.
O mundo nós construímos,
E nós mesmos o destruímos,
Com atos tão levianos.
Mas que essas atitudes
Que destroem o nosso irmão
Sejam sepultadas já
E fiquem na escuridão.
Que o novo seja o lema,
De uma vida sem algema,
Para o bem de uma nação.
Que a vida seja celebrada
Em todos os ambientes.
Que o homem respeite o próximo
E conviva com o diferente.
Que ninguém seja mesquinho,
Mas ajude o seu vizinho,
Sem que se diga carente.
Comemore o novo ano
Com imensa gratidão.
Agradecendo a deus,
Pois dele é a permissão,
De conceder mais um ano,
Para todo ser humano,
No calendário cristão.
E aqui vou encerrar
O meu cordel de ano novo.
Felicidades a toda gente,
Sucesso a todo povo.
O poeta vai embora,
Voltará a qualquer hora,
Anunciando renovo.

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