Ao ilustre poeta Jaime dos Guimarães Vanderley
Teus óios cabôca, são
duas chama qu’incadêa,
dois ôio de Só d’inverno
dois brio di Lua chêa...
Duas véla si quêmando,
duas braza di aroêra
duas lús di óstrómóve
duas boca di caêra.
dois vurcão s’incendiando
duas lús quid é nas vista
duas róda di fest~ejo
dessas di fogo de vista.
Duas chalêra fervendo,
fervendo cum água quente...
teus óio cabôca quêmam,
inté a arma da gente...
Agosto de 1941.
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