Hoje ganhei o dia. Transeunte em uma pequena viela, vi um cão bebendo água, água não, lama fedida.
O bicho estava numa animação que dava pena. Lepo, lepo, lepo, cada linguada dada na lama me fazia feliz, ou não. O animal, com a minha intrusa aproximação, reverenciou-me, e, educadamente, parou, pra não me sapricar. Passei.
Queria ser fotógrafo naquele momento pra, talvez, captar o que se passava be...m dentro dos sentimentos daquele serzinho sedento. Aquela imagem continua transitando por entre a fiação eletroudomagneticamente louca dos meus neurônio poucos. Talvez eu a reproduza mais tarde, quando eu adentrar meu universo ébrio e abrir as portas de minhas palavras sufocadamente presas.
Hoje ganhei o dia, vi um cãozinho bebendo água. E fingi estar feliz o dia todo!
Gosto desse blog. Já vi muita coisa boa por aqui e sempre que possível estou apreciando o trabalho de vocês que é de uma sensibilidade rara nos dias atuais. Parabéns pelo belo recorte do real aí em cima, e pelos os outros tantos que tornam esse espaço um refúgio para aqueles que aprenderam e querem transcender a realidade cruel da vida prática de nossos tempos, com o fim de torná-la mais suportável.
ResponderExcluirGosto desse blog. Já vi muita coisa boa por aqui e sempre que possível estou apreciando o trabalho de vocês que é de uma sensibilidade rara nos dias atuais. Parabéns pelo belo recorte do real aí em cima, e pelos os outros tantos que tornam esse espaço um refúgio para aqueles que aprenderam e querem transcender a realidade cruel da vida prática de nossos tempos, com o fim de torná-la mais suportável.
ResponderExcluirNailson,
ResponderExcluirPequenos “retalhos” do cotidiano nos fazem muito felizes. Sempre me deparo com coisas muito simples (como o “seu” cão bebendo água), que me deixam em estado de plenitude. Parece que pouca gente vive isso, não é mesmo?!
Obg por se dar ao trabalho de escrever tais palavras, Diógenes.
ResponderExcluirSó quem tem alma de poeta faz isso, grande Nailson.
ResponderExcluirHélio Crisanto
MUITO BOM! OS BONS DA APOESC: NAILSON,CRISANTO,LINDONETE,MARCELO,VC,CLARO...ETC.
ResponderExcluirSINTO FALTA DESSES CITADOS!
a vantagem do poeta é que vcs enxergam com a alma e nao com os olhos.
ResponderExcluirObg pelos comentários. Essa poesia em prosa aí foi, realmente, uma revolta que tinha de externar. E as ironias me aliviam as dores das angústias sentidas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirCaro Gil, obg pela discrição e elegância. Devo dizer que que não foi equívoco e nem falta de conhecimento sobre a colocação da palavra SAPRICAR. Conheço de longo tempo a escrita correta desse vocábulo. Sentimos essa necessidade de aproximar a escrita da fala coloquial no texto pretensamente literário. Quando não o fazemos, passamos por esnobe, não é? Você, que é um grande poeta e conhecedor dessa necessidade, entende perfeitamente o que vai sendo dito aqui, diferentemente de quem pensa o contrário. Um abraço. Gostaria que vc publicasse essa minha preocupação. Valeu!
ResponderExcluirNailson Costa
Não sei a razão pela qual o Blog censurou o texto que tratava sobre o suposto equívoco da palavra SAPRICAR, usada inteligentemente na linda crônica do Prof. Nailson Costa. E, por isso, mereceu dele (do Prof. Nailson) a belíssima explicação acima.
ExcluirRuy
Seu recado nada teve de inadequado, Ruy. Todavia, eu pretendi mostrá-lo antes a Nailson, o citado.
ResponderExcluirEis a íntegra do que vc disse:
"O poeta pode tudo no que se refere ao uso da palavra oral ou escrita. Mas, mesmo diante de todo esse poder, teria ocorrido um equívoco onde se lê: "...pra não me SAPRICAR"? (Grifei)
"O automovel, ao passar na lama, SALPICOU-LHE a roupa."
Ruy "
Ainda hás o agravante de que pretendi guardar seu recado entre os ainda por publicar. Todavia, ao buscá-lo agora, não o achei. Tive que recorrer ao Paint Screen que fizera. Abraços, Ruy, e esperamos contar com sua compreensão quanto a isto. Qualquer coisa, contate conosco pelo gcarsantos@gmail.com
Estou ficando famoso! Um abraço a todos!
ResponderExcluiresse cara está bombandooooooo!
ResponderExcluiresse texto prova que pra ser bom não precisa ser grande, grande sensiblidade do poeta nailson.
ResponderExcluirValéria (conj. conego monte)
ENQUANTO ISSO O BICHO HOMEM PASSA TODO MAL EDUCADO LAMBUZANDO QUEM PASSA PERTO, SAUDAÇÕES AOS VATES APOESQUEANOS DE SANTA CRUZ
ResponderExcluirSEBASTIÃO - NATAL