Relembrando o meu tempo de criança
A saudade tornou-se companheira
Quando alegre, papai ia pra feira
E voltava com as compras na tardança
Eu menino, nutrido de esperança
A espreita de um brinde como agrado
Esperava meu pai todo animado
Quando o carro parava eu já corria
Vou no trem da saudade todo dia
Visitar o lugar que fui criado
Quando alegre, papai ia pra feira
E voltava com as compras na tardança
Eu menino, nutrido de esperança
A espreita de um brinde como agrado
Esperava meu pai todo animado
Quando o carro parava eu já corria
Vou no trem da saudade todo dia
Visitar o lugar que fui criado
–Hélio Crisanto
Parabéns pelo belíssimo poema Hélio. Também me faz recordar quando morávamos no sítio e o meu pai vinha pra rua de bicicleta em dia de feira e ficávamos eu e os meus irmãos à olhar pra estrada já de tardezinha para vê-lo apontar trazendo algo para nos saciar.
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