Pelo terreiro vazio, assovio
uma canção amiga, antiga....
Antiga como o “eu”, que se perdeu
- conta deslocada de velho colar -.
Entrevistos meninos; franzinos
emersos de outros tempos.
Lufadas de vento no telhado
telha vã acinzentada
Vó sentada...
A voz do Brasil: o acalanto
A prima: o encanto
Joanas, Zefas, Marias... Tias.
- Não posso, estou assoviando
uma canção amiga, antiga...
Antiga como o “eu”, que se perdeu
no tosco alpendre da meninice.
Aldenir Dantas
Me fez lembrar do tempo onde eu ia fazer uma visita ao minha avó .Recordações muito diferentes das suas .
ResponderExcluirRecordação dos invernos rigorosos quando o vento e a neve chicotearem nossos corpos pequenos.......Recordação da casa de minha avó onde o corpo e o coração acharam este calor que dá à infância o sabor da felicidade .Quantas saudades !!!
Parabens Aldenir pelo poema maravilhoso e comovente !!!
Esse poema cantou a minha infância, lindo demais
ResponderExcluirVitória
Belissimo Aldenir, seja bem vindo ao nosso espaço poético e cultural.
ResponderExcluirParabens poeta Aldenir, adoro poesia enriquecida com metáforas
ResponderExcluirFrancisca Lúcia
Belíssimo poema Adenir. Fico muito feliz quando vejo novos poetas enriquecendo esse espaço virtual. Parabéns e continue nos agraciando sempre mais com os seus poemas.
ResponderExcluirAmigos, eu que agradeço por ter o privilégio de compartilhar com vocês deste rico espaço.
ResponderExcluirAldenir Dantas