SONETO DA DOR
Professor
Ismael André
Uma
amargura no ser entranhada
Um
sofrimento que da vida angustia
Uma
aflição na existência acatada
Um
prazer que dissipa empatia
Uma
saudade da alma prendada
Um
viver de pura nostalgia
Uma
lágrima de uma gente atormentada
Um
desejo do bem que idolatria
Contornada
por diversos contrastes
Por
um sorriso, a tristeza é clamor
A
impureza, com alegria ficastes
A
língua que mata, proclama louvor
O
veneno da alma, com vida comprastes
Mas
jamais fugistes da pureza da dor!
Escrita em 19 de fevereiro de 2016.
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