(Hélio Crisanto)
O céu negro coberto de
poeira
Entre raios, trovões e
nevoeiro
Anuncia de longe o
aguaceiro
No momento daquela
barulheira.
O relâmpago formando uma
lareira
Parecendo um ciclone bem
ao fundo,
Derrubando em menos de um
segundo
Pé de árvore, casebre e
até gado;
Passa um vento zumbindo no
telhado,
Parecendo um sinal do fim
mundo
(Jarcone Vital)
Na frieza das noites de
inverno
Quando a prole descansa em
seu regaço
Eu debulho a diária de
cansaço
Rabiscando nas folhas de
um caderno
De uma força maior sou subalterno
Que me faz cair num sonho
fecundo
E desperto a pensar por um
segundo
Que lá fora tem algo de
errado
Passa um vento Zumbindo no
telhado
Parecendo um sinal do fim
do mundo...
(Don Itanildo)
Tava em casa sem ter o que
fazer
Sossegado e tranquilo nessa
noite
De repente o vento deu um
açoite
Que fez o meu corpo
estremecer
Não sabia o que iria
acontecer
Pode crer tomei um susto
profundo
Me deitei parecendo um
moribundo
Nas cobertas fiquei
apavorado
Passa um vento zumbindo no
telhado
Parecendo um sinal do fim
do mundo.
(Gilberto Cardoso)
Vejo um raio a cortar o céu escuro
e a poeira a subir no vendaval
é de chuva um nítido sinal
A tormenta me deixa inseguro
mia um gato correndo sobre o muro
A gemer ouço a voz de um vagabundo
Das montanhas distantes oriundo
Vem um sopro gigante inesperado
Passa um vento zumbindo no telhado
Parecendo um sinal do fim do mundo.
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