sábado, 1 de dezembro de 2012

SOBRE O CIRCO GROCK- Gilberto Cardoso dos Santos


Ontem conversei com Alessandro Nóbrega sobre o circo Grock. Mágico e profundamente interessado na arte circense, certamente já teria ido conferir o espetáculo, pensei. Estava certo. Perguntei se gostara e ele fez muitos elogios, principalmente ao palhaço.

Falei-lhe do meu temor de ir aos circos que aqui acampam devido o excesso de porfonia e humor pastelão. A censura parece não funcionar nesses ambientes onde se ouve de quase tudo, às vezes até expressões de racismo. Crianças ficam expostas a esse tipo de humor corrosivo.

Alessandro surpreendeu-me ao dizer que precisamente uma das propostas do circo dirigido por Nil Moura era o de evitar esse tipo de humor. Fiquei surpreso! Fui informado que ele segue uma linha europeia de fazer circo, que estudou tal arte na França do clown Sarkozis..

Depois, tentando descobrir quem seria Nil Moura, descobri que já tinha assistido uma excelente palestra motivacional feita por ele - uma equilibrada mistura de humor, bons conselhos e mágicas -, num dia em que eu e Hélio nos apresentávamos em um evento de saúde no IFRN. O cara é bom!

Fui conversar com o Nil e, como já esperava, tivemos uma troca de ideias muito produtiva. Ele disse-me que essa linha pornofônica do circo é algo muito presente mais no Nordeste. Em outros países não se vê muito disso.
Fiquei, pois, bem curioso para ir ao Circo Grock, que está instalado no terreno onde havia a antiga quadra, perto da Assembleia de Deus.
Às 8:30 h da noite de hoje pretendo aparecer por lá para conferir de perto!



4 comentários:

  1. Como foi, seu palhaço? Eu acabo de assistir, aqui em Niterói, o Espetáculo Triciclo, sem nenhuma maldade, sem nenhum palavrão...e aí?

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  2. Como foi, seu palhaço? Eu acabo de assistir, aqui em Niterói, o Espetáculo Triciclo, sem nenhuma maldade, sem nenhum palavrão...e aí?

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  3. Risos.

    Pois é, Nelsão. Como falou o proprietário, esse tipo de humor talvez esteja mais restrito ao nordeste mesmo.

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  4. Gilberto,

    Assisti a tantas apresentações circenses em minha infância, que abusei! Lembro-me de que os palhaços pornofônicos eram o que mais me agradava nos espetáculos!
    Mas um circo voltado para o educativo e o cultural é muito mais interessante.

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