Amansar burro brabo e fazer broca
Dá solfejos com flauta de taboca
E tirar leite rompendo a madrugada
Meu cardápio é queijo com coalhada,
Rapadura batida com feijão
Já botei muita água de galão
E enchi pote com água de barreiro
Sou poeta, matuto e violeiro
E as histórias que conto é do sertão.
O que sabes fazer Hélio, é transmitir a alma seraneja através dos teus bonitos poemas que não cessam de comover-nos.
ResponderExcluirAbração amigo !!!
Mais um poema com a marca indelével de Hélio Crisanto!!!
ResponderExcluirA bela e tocante simplicidade do campo e do sertanejo!
Mais uma pérola, Hélio!
Nós agradecemos!
Hélio Crisanto,
ResponderExcluirNão sou igual a você um poeta e violeiro
mas também me acho um tremendo beradeiro
Para mim não era nenhuma aflição
comer preá com batata, fava ou feijão
apenas fui feliz na Serra do Formigueiro
Na época nada era sofrimento
ia pra escola no lombo dum jumento
Sua poesia recorda cada situação
do sertão e das coisas boas de lá
Hoje sou apenas um matuto que vive na “capitá”.
Roberto Flávio
Parabéns grande poeta Hélio, excelente poema.
ResponderExcluirTambém sou um matuto
ResponderExcluirQue já fiz muita matutagem
Tomei água num cabaço
Medi feijão numa cuia
Fui muito desmantelado
Na vestimenta desleixado
Plantei milho e mandioca
Na terra de seu “Mané”taboca
Dancei até em cabaré
Com uma quenga chamada Maria pé de chulé.
Uma voz anônima!
Parabéns Hélio,por ser excelente nesse gênero de poesia popular.Este gênero que vem através dos tempos, demonstrar o grande poder criativo dos nossos bardos.
ResponderExcluirLindonete Câmara
kkkkkkkkkkkk Gostei de tudo!
ResponderExcluirQue tanto poeta nessa terra de Stª Cruz.
joão
vou só repetir as palavras de Teixeirinha: "mais um poema com a marca indelével de Hélio Crisanto!".
ResponderExcluirshow!
Anônimo dos Anônimos
ResponderExcluirVocê faz o seu verso de uma forma
que provoca na mente uma imagem
as palavras vão dando a roupagem
de beleza externa que conforma
eu não tenho o domínio dessa norma
de extrair com um verso uma emoção
o que faço são rimas sem noção
pois não tenho o dom de violeiro
fico aqui esperando o tempo inteiro
que me conte histórias do sertão.
Fico agradecido aos amigos pelos comentários elogiosos
ResponderExcluirtodas as poesias desse cara são otimas valeu amigo continue assim
ResponderExcluirHélio Crisanto e Roberto Flávio.
ResponderExcluirNão tenho veia poética
nem a arte de tocar concertina
até hoje guardo o sabor
da fava, preá e avoador
cozido ao forno lenha no sítio do vovô.
Jadson Umbelino.