domingo, 13 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Meus três amores! Saudades! - Gilberto Cardoso dos Santos
Luciênio Teixeira postou no Facebook uma foto da família com a seguinte frase: "Meus três amores! Saudades!"
Na foto, esposa e filhos de Luciênio.
Meus presentes, meu futuro,
Um pouco de meu passado
Seres em quem me seguro
Quando me sinto estressado
Amo e também sou amado
Sem quaisquer ambiguidades
As nossas fragilidades
Mutuamente anulamos
pois sempre nos completamos
Meus três amores! Saudades!
Quando estou à distância
minhas raízes se esticam
e eu vejo a importância
dos seres que em casa ficam
lembranças se multiplicam
em meio às ansiedades
ofuscam prioridades
que pareciam gigantes
há coisas mais importantes:
Meus três amores! Saudades!
Quando estou à distância
minhas raízes se esticam
e eu vejo a importância
dos seres que em casa ficam
lembranças se multiplicam
em meio às ansiedades
ofuscam prioridades
que pareciam gigantes
há coisas mais importantes:
Meus três amores! Saudades!
(Gilberto Cardoso dos Santos)
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
SARAU POÉTICO NO IFRN
Hélio Crisanto, Hugo Tavares, Marcos Cavalcanti, João Maria de Medeiros, Anderson Lima, Cecília Nascimento, Layze Danyelle, Gilberto Cardoso e vários outros poetas foram homenageados.
Agradecemos pela lembrança, valorização da cultura local e incentivo dado à leitura através deste evento.
Necessitei sair um pouco antes do final. A poetisa e cronista Cecília disse-me:
"Ficou lindo o encerramento com o poema que você fez em homenagem a Hugo Tavares.
Pena que vc não pôde ficar pra ver."
Necessitei sair um pouco antes do final. A poetisa e cronista Cecília disse-me:
"Ficou lindo o encerramento com o poema que você fez em homenagem a Hugo Tavares.
Pena que vc não pôde ficar pra ver."
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
A ARTE DO POETA. - Ubirajara Rocha
A POESIA REVELADA EXTERNA ATÉ A PAIXÃO,
MEXE COM O SENTIMENTO E ALEGRA O CORAÇÃO
SEU VALOR NÃO ESTÁ NO TEMA,
NEM NA PRECISÃO DA MÉTRICA,
NÃO IMPORTA QUAL SEJA O LEMA,
NEM A SUA BELEZA ESTÉTICA
, MESMO QUE SEJA UM DILEMA,
OU UMA VERDADE POÉTICA.
FAZ VIAJAR NO TEMPO, IMAGINANDO A SITUAÇÃO,
BUSCA A LÁGRIMA NA ALMA, MAS TRAZ SATISFAÇÃO!
AGITA E ACALMA, INSPIRA A MOTIVAÇÃO
. O POETA É O CRIADOR, A POESIA A CRIAÇÃO,
QUE NA GERAÇÃO DOS VERSOS, ATÉ PROVOCA EMOÇÃO.
UBIRAJARA ROCHA
MEXE COM O SENTIMENTO E ALEGRA O CORAÇÃO
SEU VALOR NÃO ESTÁ NO TEMA,
NEM NA PRECISÃO DA MÉTRICA,
NÃO IMPORTA QUAL SEJA O LEMA,
NEM A SUA BELEZA ESTÉTICA
, MESMO QUE SEJA UM DILEMA,
OU UMA VERDADE POÉTICA.
FAZ VIAJAR NO TEMPO, IMAGINANDO A SITUAÇÃO,
BUSCA A LÁGRIMA NA ALMA, MAS TRAZ SATISFAÇÃO!
AGITA E ACALMA, INSPIRA A MOTIVAÇÃO
. O POETA É O CRIADOR, A POESIA A CRIAÇÃO,
QUE NA GERAÇÃO DOS VERSOS, ATÉ PROVOCA EMOÇÃO.
UBIRAJARA ROCHA
terça-feira, 8 de setembro de 2015
CORAÇÃO TRANSPASSADO
Na calada da noite eu pensando
nessa busca talvez encontrarei
tantas coisas que aqui enterrei
Que acabei por fim até deixando
Se o tempo fosse tudo revelando
talvez até apagasse meu passado
Uma vez que ter você ao meu lado
Não foram dias felizes só amargura
Fostes para mim a pior das criatura
Deixando meu coração transpassado.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
O 7 de setembro do nosso tempo - Rosemilton Silva
A preparação começava em agosto com ida a Natal para a compra de peles de porco – eram as melhores e as atuais de plástico não chegam nem no chinelo delas - que seriam substituídas por aquelas que já não prestavam em taróis, caixas, repiques e bombos. Enquanto isso, meninos e meninas, rapazes e moças, professores e diretores queimavam pestanas no intuito de fazer o melhor desfile e levar o título de melhor escola a desfilar.
Foi no começo da minha vida estudantil, no velho e charmoso Grupo Escolar Quintino Bocayúva, que tive meu primeiro experimento como recitador de poesia escolhida pela diretora Maria Celestina da Silveira, Maroquinha, para ser recitada no alto-falante da Difusora Irapuru, “estaiado” num pau fincado no teto do Bar do Ponto, na mais bela de todas as praças que a cidade já teve até hoje, ornada por pés de fixus benjamin e iluminada por lâmpadas no topo de postes que dizem ter vindo da Inglaterra.
Nós ainda não estávamos envolvidos na peleja entre o Ginásio Comercial de Santa Cruz e a Escola Normal, mesmo que o primeiro funcionasse à noite nas dependências do Quintino. As disputas eram comandadas pelo monsenhor Emerson Negreiros e Marluce Fiúza, diretores da Escola Normal e Ginásio Comercial, respectivamente. Disputa acirrada e igual só mesmo na apresentação do pastoril na barraca de final de semana de ano entre os cordões azul e encarnado e no leilão da festa da padroeira Santa Rita de Cássia.
A noite, já na pracinha na luz fraca do motor instalado atrás do Quintino, a disputa continuava nas acusações de que tal ou qual escola fora roubada no julgamento. Mas era sempre uma disputa levada a sério que continuou na minha geração e um pouco depois dela.
Ainda no primário, já beirando a ida para o ginásio após o exame de admissão, quando pertencia a banda de música tendo a frente o maestro Oscar, fui aprendendo este amor pela defesa da escola ao passar a ser membro da banda marcial.
Na chegada ao ginásio não foi diferente mas as responsabilidades eram outras. Juntar-se ao grupo que formava uma excelente banda marcial e aprender os malabarismos que se aplicavam a diversos instrumentos. Era aí onde o Comercial levava vantagem uma vez que a Escola Normal não estava ainda aceitando matrícula de rapazes. A escola desfilava com uma banda marcial emprestada ou formada por alguns músicos, mas não era a mesma coisa. Não tinha o mesmo charme e a consciência da defesa da escola.
Nos anos 50 e 60 havia disputa em tudo: no 7 de setembro, nos grêmios escolares, nas apresentações teatrais, nos jograis e eu tinha uma frustração pessoal: nenhuma escola conseguiu ter o coral formado pelas meninas da Escola Normal sob a batuta do nosso querido professor de português, Francisco de Assis Dias Ribeiro. Mas ficava alegre porque a música bem executada por elas não fazia parte da disputa do 7 de setembro.
Lembro de uma história que me valeu ficar em segunda época, já no tempo em que a Escola Normal tinha uma turma composta por dois rapazes – acho que teria mais, mas não lembro -, José Lino da Silva e Cícero Romão, duas figuras que se destacaram em suas profissões a ponto de José Lino deixar a Embratel e montar sua própria empresa e Cícero Romão ter sido, recentemente, presidente de um tribunal em Brasília.
Pois bem. Terezinha Cury diretora da Escola Normal, com quem eu tinha uma excelente ligação, decidiu que a escola não desfilaria naquele ano e, para não passar em branco, organizou um passeio a praia de Tibau, em Mossoró, onde tinha à disposição a casa de uma pessoa que não lembro quem era.
Como éramos muito ligados a escola, eu, Manu e João Bosco, fomos convidados a integrar o grupo juntamente com Zé Lino. Padre Raimundo havia baixado uma portaria – como sempre fez -, onde determinava que o aluno faltoso no desfile teria zero em todas as matérias de setembro. Não acreditei muito, até porque era a primeira edição da portaria e eu me arvorava de amigo dele.
Lá fomos nós no rumo de Tibau, felizes da vida. Eu e Bosco – João Bosco de Oliveira -, fazíamos parte da banda marcial. Foram três dias muito divertidos. A gente era uma espécie de guarda-costas do mulheril. Voltamos e ficamos sabendo que a promessa seria cumprida e foi observado no boletim entregue na primeira semana de outubro.
Isto me rendeu uma segunda época em algumas matérias, entre elas Português que tinha como titular nada mais, nada menos que padre Raimundo. Não tinha escapatória, eu sabia. As outras duas matérias eram Ciências, com João Vital e matemática com José Amilton. No dia da prova de português fui chegando devagarinho, manso, manhoso, mafioso, com olhar lânguido, esgueiro e ele só me observando. Lá pras tantas, num gesto como tantos outros que ví por trás daquele rosto carrancudo, sisudo, ele me disse: “Você vai fazer a prova com José Amilton, porque comigo você não passará. Mas não pense que será moleza, mas será mais branda que a minha”. E foi, mais branda mas nem por isso deixou de ser uma prova complicada. Eu havia me preparado como forma de mostrar que tinha condições de passar, estava afiado e consegui um 7,5, quase não passava de ano porque precisava de 7,1.
Depois, fui até ele, agradeci mas antes pedi perdão e demonstrei que sabia ter desafiado e que não podia me prevalecer da amizade para tirar vantagens próprias. Foi a primeira grande lição que aprendi com ele.
VIDEO DA HOMENAGEM DO CEDAP A ARTISTAS LOCAIS E NACIONAIS
Agradecemos ao senhor Reinaldo, diretor-fundador do CEDAP, e à equipe docente pela belíssima homenagem prestada a escritores locais, simbolicamente postos ao lado de ícones da literatura nacional neste Dia da Independência, 07.09.2015. Representados por alunos, Hugo Tavares, Hélio Crisanto, Marcos Cavalcanti, Ariano Suassuna, Clarice Lispector, Cecília Meireles, Castro Alves e Gilberto Cardoso desfilaram pelas ruas de Santa Cruz, foram entrevistados e declamaram trechos de suas obras. O saudoso Hugo, facilmente reconhecível pela boina e colete, arrancou aplausos dos presentes. Justíssimo reconhecimento de alguém que tanto batalhou pela independência em seu sentido mais amplo. Hélio e Marcos também se emocionaram com a agradável surpresa.
De acordo com Marta Dantas, professora, a escolha dos artistas foi feita coletivamente, bem como os detalhes do cenário. Eis os atores que protagonizaram a cena:
De acordo com Marta Dantas, professora, a escolha dos artistas foi feita coletivamente, bem como os detalhes do cenário. Eis os atores que protagonizaram a cena:
Carlos David - Hugo; Enzo Adriano - Hélio Crisanto; Samuel
Reinaldo - Marcos Cavalcanti; José Kawan - Ariano Suassuna; Cecília Guimarães - mediadora do debate; Náthally Araújo -
Cecília Meireles; Douglas Miranda - Castro Alves; Mylena Ferreira - Clarice Lispector e
Keivy Paz – Gilberto Cardoso.
Fui informado do grande trabalho que foi encontrar alguém que bem me representasse. Foi necessário fazer um concurso de modelos. O de amarelo acabou sendo escolhido como um dos mais lindos da escola e assumindo a disputada vaga.
Gratos ficamos por mais este gesto de valorização da cultura, feito por uma instituição escolar tão importante.
Agradeci a Marta Dantas com palavras extensivas à gestão e equipe docente e ela generosamente replicou:
Agradeci a Marta Dantas com palavras extensivas à gestão e equipe docente e ela generosamente replicou:
“Quem deve agradecer somos nós. A sociedade precisa de mais
pessoas como vocês!!!”
A MORTE DE ALAN, O MENINO SÍRIO, EM GALOPE- Gilberto Cardoso dos Santos
Na beira da praia criança sem vida
futuro frustrado, três anos de idade,
tentava salvar-se da ferocidade
da falta de afeto de gente homicida
o barco que afunda na triste partida
levando a família que tenta escapar
o pai em vão tenta seus filhos salvar
e perde a esposa, dois filhos, parentes
de seres aflitos clamando impotentes
só restam os corpos na beira do mar.
A frágil criança que ainda vivia
na fase dos sonhos, de plena inocência
brincava no bote sem ter consciência
do drama cruel que aos pais afligia
a mãe o beijava e às vezes sorria
querendo seus medos em vão controlar
o pai o abraçava tentando inculcar
sementes de fé, bondade e esperança
trazendo enganoso consolo à criança
em breve entregue às ondas do mar.
O mundo padece por causa de crenças
de gente que julga deter a verdade
em nome do bem praticam maldade
não são tolerantes com as diferenças
pessoas padecem por tais desavenças
e o crime no mundo parece avançar
os bons já não sabem a quem apelar
e dupla é a face da imigração
por causa dos traumas da religião
a morte galopa na terra e no mar.
A cena comove: o corpo caído
inerte, sem vida, parece dormir
artistas do mundo tentaram exprimir
a morte precoce do ente querido
o mundo se espanta pois falta sentido
ver uma criança tão meiga tombar
da indiferença vem nos despertar
pois mostra o risco que todos corremos
se não nos unirmos jamais venceremos
o mal que galopa em todo lugar.
Com lágrimas quentes escrevo estes versos
Palavras se entalam na minha garganta
A barbaridade do mundo me espanta
Maldade e cegueira dos homens perversos
Enfrenta o planeta problemas diversos
E o homem não sabe que rumo tomar
O vil fanatismo precisa parar
De em todo o planeta impor o terror
Queremos Justiça, a Paz e o Amor
Cantando galope na beira do mar.
domingo, 6 de setembro de 2015
ILHA - CECÍLIA NASCIMENTO
Ilha
Sou uma ilha
Há vida em mim
Que me cultiva
Me maltrata
Me apascenta
Me mata
No entanto, estou só!
Dependeria de mim?
Que saudades da vida que há em mim?
Fui um dia desconhecida
Sou hoje des(f)ilhada
No entanto, somos só nós em nós mesmos
De que me servem ondas amigas
se vêm e vão?
Tenho apenas o infinito
Para Ele seguirei
Até lá...
Submerjo à paulatina
Nas amizades que me afogam...
(Cecília
Nascimento)
sábado, 5 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
A CRISE É NOSSA TAMBÉM - Mariana Teles
A CRISE É NOSSA TAMBÉM!
Enquanto o ouro envaidece
Os palácios de metais
Mais de um sonho falece
No leito dos hospitais.
Uma justiça calada,
Rendida, inerte e comprada
Além do preço das leis
Repousa quase sem vida
Numa balança despida
De voz, de verdade e vez.
Os palácios de metais
Mais de um sonho falece
No leito dos hospitais.
Uma justiça calada,
Rendida, inerte e comprada
Além do preço das leis
Repousa quase sem vida
Numa balança despida
De voz, de verdade e vez.
O Direito é produzido
Nas mãos de um sistema posto
Feito de sonho vendido
Por um parlamento imposto.
As cadeiras leiloadas
As tribunas ocupadas
Por discursos sem verdade
Em um parlamento algoz
A igualdade sem voz
Nem vez pra sociedade.
Nas mãos de um sistema posto
Feito de sonho vendido
Por um parlamento imposto.
As cadeiras leiloadas
As tribunas ocupadas
Por discursos sem verdade
Em um parlamento algoz
A igualdade sem voz
Nem vez pra sociedade.
Os fazedores das leis
Representam sem razão
As empreiteiras da vez
Do voto e da eleição.
Licitações desviadas,
Todas direcionadas
Pra garantir eleições
E a máquina pública comprada,
Inerte e aparelhada
Pra compensar "doações".
Representam sem razão
As empreiteiras da vez
Do voto e da eleição.
Licitações desviadas,
Todas direcionadas
Pra garantir eleições
E a máquina pública comprada,
Inerte e aparelhada
Pra compensar "doações".
Nos pleitos sem paridade
A república sofre abuso
Enquanto a sociedade
Não goza o mínimo do uso.
Em cada instituição
Marcas de corrupção,
Descaso com a coisa pública,
O país aparelhado
E o nosso sonho de Estado
Morrendo aos pés da República.
A república sofre abuso
Enquanto a sociedade
Não goza o mínimo do uso.
Em cada instituição
Marcas de corrupção,
Descaso com a coisa pública,
O país aparelhado
E o nosso sonho de Estado
Morrendo aos pés da República.
São mais de quinhentos anos
Que o povo é quem paga a conta
Surgem partidos e planos
Mas são problema a ponta,
Cada partido um esquema,
Alimentando o sistema
Escasso de homens sérios,
Dividindo as comissões,
Calando investigações,
Leiloando ministérios.
Que o povo é quem paga a conta
Surgem partidos e planos
Mas são problema a ponta,
Cada partido um esquema,
Alimentando o sistema
Escasso de homens sérios,
Dividindo as comissões,
Calando investigações,
Leiloando ministérios.
A reforma de postura
Que o Brasil tanto espera
Só começa se a cultura
Calar a máfia que impera.
Se quem devia falar,
Defender, representar
É quem cala sem motivo,
Com parlamento rachado
Não pode existir estado
Nem força no executivo.
Que o Brasil tanto espera
Só começa se a cultura
Calar a máfia que impera.
Se quem devia falar,
Defender, representar
É quem cala sem motivo,
Com parlamento rachado
Não pode existir estado
Nem força no executivo.
Se nós somos o congresso
Na casa alta e na baixa
Há de existir um acesso
Aonde o povo se encaixa.
Nós somos a melhor forma
De começar a reforma
Com eficácia incomum,
Calando qualquer desculpa,
Assumindo toda culpa
Pra reformar cada cada um.
Na casa alta e na baixa
Há de existir um acesso
Aonde o povo se encaixa.
Nós somos a melhor forma
De começar a reforma
Com eficácia incomum,
Calando qualquer desculpa,
Assumindo toda culpa
Pra reformar cada cada um.
Ter consciência que o voto
Não se entrega a candidato
Que passa entregando foto
Com um número no retrato.
Votar com mais competência
E entender que a presidência
Tem erros de todos nós
E em cada um deputado
Dorme um eleitor calado
Pedindo um pouco de voz.
Não se entrega a candidato
Que passa entregando foto
Com um número no retrato.
Votar com mais competência
E entender que a presidência
Tem erros de todos nós
E em cada um deputado
Dorme um eleitor calado
Pedindo um pouco de voz.
O Brasil não é um trono
De uma corte real
O povo é o único dono
Legitimado por tal.
Cadê nosso brado forte,
Calando a marca do corte
Que a ditadura deixou?
- A crise é nossa também
Mas pouca gente é que vem
Assumindo aonde errou.
De uma corte real
O povo é o único dono
Legitimado por tal.
Cadê nosso brado forte,
Calando a marca do corte
Que a ditadura deixou?
- A crise é nossa também
Mas pouca gente é que vem
Assumindo aonde errou.
Somos a matéria prima
De um Brasil reformado
Vamos superar o clima
De falência do estado!
Recuperar confiança,
Ascender a esperança
Da bandeira cor de anil
Caminhar de um jeito novo
E plantar na alma do povo
A voz de um novo Brasil.
De um Brasil reformado
Vamos superar o clima
De falência do estado!
Recuperar confiança,
Ascender a esperança
Da bandeira cor de anil
Caminhar de um jeito novo
E plantar na alma do povo
A voz de um novo Brasil.
Mariana Teles
terça-feira, 1 de setembro de 2015
VERMELHO 27, GANHOU - VERMELHO 27, PERDEU (Chagas Lourenço)
VERMELHO 27, GANHOU
Vermelho 27
ganhou !
Agradecimentos
pelo aprendizado,
pela companhia
entremeados,
com cervejas
e lágrimas.
Grandes risadas
gozando
o seu próprio grito.
O perfume do "sachet"
embalsamava o ambiente
único
exclusivo
inesquecível.
Obrigado,adeus
até um dia.
VERMELHO 27, PERDEU
Vermelho 27
perdeu!
Deu preto
cor de despedida
jogada de adeus,
dúzias de rosas
vermelhas
de réquiem.
Data trocada
desejo perdido
na roleta da vida
o mundo é um moinho.
Recados musicais
entendidos
assimilados
compreendidos
aceitados.
Vinte e sete
foi o erro
do desejo
que ficou
para sempre
na lembrança.
Chl
Dez/2007.
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