Penso em Valdenides, e vem-me à mente o filme Madadayô, de Akira Kurosawa. O enredo baseia-se na real história de um professor muito parecido com ela. Ambos são
bem humorados, ensinam literatura e são escritores; profundamente
sentimentais, empáticos por natureza, veem poesia e razões para sorrir nas
mínimas coisas; ambos passam por terríveis reveses mas dão a volta por cima e
mantêm vivo o lado criança; a semelhança principal, porém, entre eles está no fato de
serem muito amados pelos ex-alunos e se fazerem inesquecíveis.
Anualmente, no filme, os
ex-alunos do professor Uchida o procuram para relembrar os velhos tempos e
trocarem boas risadas. A esta festa que ocorre a cada aniversário do já idoso
professor, denominaram de “Ma-ah-da-kai” que significa
"Encontro com alguém superior, elevado, divino". Um encontro anual com Valdenides seria
digno deste mesmo nome.
Madadayo, título do filme, significa "Não! Ainda não!" e é referência direta a uma brincadeira infantil também existente no Brasil. No ritual repetido ano após ano, os alunos preparam-lhe um copo de sua bebida preferida e, à semelhança do que fazem as crianças japonesas quando brincam de esconde-esconde, perguntam em tom musical:
- Mou i-i-kai (agora já pode?)
E o velho professor responde:
- Madadayo! ("Não!
Ainda não!")
No contexto do ritual festivo significa que o idoso mestre ainda não está disposto ou pronto para morrer. Todos riem e divertem-se sempre, depois que ele responde.
A prova deste amor que ultrapassou os anos escolares não se reduz a palavras elogiosas. Um dia o professor vê parte de seu mundo desmoronar e estes alunos dão prova definitiva do quanto o apreciam.
Antes do Mestrado, conheci Valdenides em um evento literário. Circunstâncias adversas na vida de Débora Raquiel fizeram com que eu fosse escolhido para recepcioná-la em Santa Cruz. Foi bem engraçado esse primeiro encontro e ali começamos a ser amigos. Posteriormente, passei para o Mestrado e tive a satisfação de tê-la como professora. Durante o Mestrado, ela encantou-me como professora e mais ainda como orientadora. Quando concluí o curso, fiquei a imaginar um modo de demonstrar meu carinho por ela. Tive, então, a ideia de procurar pessoas que com ela se relacionaram à minha semelhança e de unir-me a estes numa expressão coletiva de carinho. Pelo modo como a ideia foi recepcionada, sinto que foi um brilhante projeto. Todos os que busquei disseram-me um retumbante SIM. Alguns, inclusive, antes que os convidasse de modo direto, perguntaram-me se poderiam ter a honra de fazer parte do rol dos que a homenageariam. Se juntássemos o que foi dito em off a respeito dela e do quanto se sentiram bem ao serem convidados, já daria uma boa postagem. Ouvi expressões como "Eu amo aquela mulher!", "Não posso deixar de fazer algo pra ela!" etc. Alguns, de imediato começaram a produzir seus textos.
À semelhança de Valdenides, o professor da película muito representava para seus eternos aprendizes. Era pai, irmão, filósofo, guru, amigo, parceiro nas brincadeiras, um ser que dava provas de sua origem divina, poesia humanizada. E isto não é diferente em relação a Valdenides. Ouvi de um daqueles a quem convidei: "Não sei o que nem como escreverei algo para tia Val, mas tenho que fazer."
Pouco adianta o
bem-intencionado Paulo Freire alertar-nos com o severo lema "Professora
sim, tia não! Para muitos de nós ela é aquela tia adorável em cujo colo nos
aninhamos, que conta histórias e estórias maravilhosas. Para outros, como o
Joel, ela é como "uma coleguinha de classe" com quem dividimos as
tarefas e lanches. Mas pode ser também mãe, avó, aquela que desperta em nós os
eu lírico, poético e pornoético, que nos conduz, amedrontados, por veredas
obscuras e nos irmana numa sociedade secreta de poetas vivos e mortos.
De alma gigantesca,
apequena-se e encurva-se até o nosso nível, como fazem todos os que são
flexionados pelo amor. Brinca conosco de esconde-esconde, pois fazer e ler
poesia significam, respectivamente, ocultar e desvelar sentidos. Enquanto nos
recicla, Val ensina-nos a encontrar a pérola que existe na palavra, a ver o
colorido oculto na crosta cinzenta dos termos acadêmicos.
Valdenides nos fala não
apenas com o que diz, mas com o que silencia. Poema que é, presta-se a muitas
leituras. Problemas pessoais não lhe faltam, mas ela continua a ser solução
para a vida de muitos. É resistente como a caatinga que tanto a inspira.
Para nós que tivemos o
privilégio de ser seus alunos, rejeitamos o prefixo "ex" e bem
poderíamos num coro cantante perguntar e responder:
- Acabaram-se as aulas de
Valdenides?
Deu-nos a última instrução?
- Madadayo! Ainda não!
Esgotaram-se as lições,
tudo que nos ensinou?
- Ainda não! Madadayo!
- Puderam o tempo,
as preocupações,
mudança nas percepções
e distrações
afastá-la de nosso coração?
- Madadayo! Ainda Não!
A real influência de um professor mede-se ao longo dos anos. Hoje Val tem a oportunidade de ver o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficar satisfeita (Isaías 53:11), pois ela é daquelas que tendem a eternizar-se em nossas mentes.
A real influência de um professor mede-se ao longo dos anos. Hoje Val tem a oportunidade de ver o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficar satisfeita (Isaías 53:11), pois ela é daquelas que tendem a eternizar-se em nossas mentes.
"Falar de Valdenides Cabral é lembrar de uma menina sorridente que transborda Poesia! É assim que nos sentimos ao lado dela, dentro ou fora de sala de aula, simplesmente em êxtase poético! Não sou poetisa, mas ao conviver com ela versos brotaram suavemente de minh'alma!
Por isso, professora, o tempo pode passar o quanto queira, mas ao vê-la sempre serei atraída por seu sorriso e irei demonstrar a minha gratidão e reconhecimento por você!!!
Querida Valdenides:
A vida é um aprendizado, isso já sabemos, mas o que às vezes não percebemos é a forma como esse aprendizado se realiza em nós. Tê-la como professora, mais uma vez, representou um momento ímpar para mim. Foi através de suas palavras, atitudes de amor e ensinamentos que compreendi o sentido humanizador da literatura, com alegria nos ensinou a ter um novo olhar sobre o ensino da arte da palavra.
A sabedoria poética de trabalhar pedagogicamente os limites de seus alunos contagia e vai além da interação de sala de aula. Com você, aprendi de novo a ver como a literatura pode sim ser representada e repensada de maneira prazerosa e rica junto aos nossos alunos. Obrigada, amada professora. Deus ilumine seus projetos de vida e não deixe nunca sua linda e poética maneira de ensinar a ver o mundo e as pessoas. O mundo é bom por causa de pessoas como você. Beijos e obrigada por tudo.
"Conheci
tia Val e sua paixão pela literatura em 2001, logo após o fim do mundo (ano
2000).
TIA VAL
Me apresentou Júlio Cortázar e
seus textos fantásticos. Me apresentou seu sorriso ao mesmo tempo comedido e
largo. Me apresentou sua amizade além classe. Me apresentou toda sua elegância
e delicadeza. Chegou, se apresentou e ficou para sempre em nossos
corações."
BELA BELA
Flor única, plantada em tantos solos bem cultivados. Maestria na arte de
amar e ser amada, lírica até o pescoço, bela bela doce caramela. Valdenides, o
profundo laço do seu coração é um anzol que nos pesca ansiosos por tamanha
sensibilidade. De lá para cá, arquiteta de sonhos, o seu corpo de passagem
abarca essa alma permanente, ainda que ludicamente voejante. O rastro de luz
que deixa nos entremeios da estrada, seguimos: altivos e orgulhosos por termos
o privilégio de tê-la perto, dentro. Amor, só amor.
Joao Maria De Medeiros
Conheci VALDENIDES CABRAL no
Ceres de Currais Novos como professora de LITERATURA BRASILEIRA e logo
percebi do carisma, do conhecimento que tinha de sua área. Segura no que
ensinava, via nela uma grande mestra...
Naquele período também li
algumas de suas obras poéticas ligadas a sensualidade do ser. Era além de
grande pessoa humana e mestra também uma forte poetisa!
Cecília Nascimento
Acróstico a Valdenides Cabral
Vês? Não são muitas as que com tamanho encanto
Agraciam corações, emanam cantos
Lapidam da palavra o melhor fragor
Demovendo até dos espinhos o mais terno amor
E apesar de lutas que veio a enfrentar, não fugiu das batalhas, agruras ou pesar
No afã de seus frutos ver florescer
Intuiu que na vida o melhor é vencer
Dedicando corpo e alma fez do ofício um estandarte
E por todos os en(cantos) espalhou sua arte
Sibilando sua sensualidade como um capítulo à parte.
O que dizer de Valdenides
Cabral, tia Val para os alunos, ex-alunos e eternos alunos?
É muito bom falar a respeito
dela, pois se trata de uma pessoa que possui plenitude em sua alma e por isso é
sempre tão generosa com o outro. Compartilhando seu conhecimento de forma muito
nobre a todo o momento, foi assim que sucederam esses anos de convivência tanto
na sala de aula quanto na orientação do projeto de pesquisa. Segundo Galileu, “a um homem nada se pode ensinar. Tudo que
podemos fazer é ajudá-lo a encontrar as coisas dentro de si mesmo”. Era dessa
maneira que ocorria, em todas as ocasiões estava atenta e receptiva para
oferecer seus ensinamentos, direcionando ao foco preciso de cada conteúdo. Tudo
em busca da sabedoria necessária ao sucesso.
Tia Val, ainda com as
adversidades da vida, e não foram poucas, manteve o sorriso sereno de todos os
dias, mesmo caindo algumas lágrimas involuntárias. A sensibilidade que a
diferencia também fez com que fortalecesse seu coração para seguir. Bravamente,
continuou conduzindo seus trabalhos. E Recife???? (panranranranranran). Foi
maravilhoso conhecer tantos lugares lindos.
O agradecimento é a prova de
que em algum momento cada um de nós precisou da ajuda para consegui realizar
algo. E ter o que agradecer significa que tivemos alguém que estendeu a mão
para ajudar. Somos seres humanos e entendemos que não é possível crescer sem o
processo natural de aprender através de quem está disposto a nos ensinar.
Assim, a vida vai seguindo, nessa eterna caminhada. É importante deixar claro
que, alunos e orientandos de Tia Val não aprenderam apenas os conhecimentos
específicos, mas também aqueles valores que não estão escritos nos livros
acadêmicos, o conhecimento humano. Esse, capaz de tocar os corações mais duros.
Muito terei que agradecer por
sua disponibilidade e generosidade. Falar sobre ela é fácil, mas quem a conhece
sabe da professora, da mulher e pessoa incrível que é, então os detalhes ficam
na memória.
É muito bom poder falar um
pouquinho sobre Valdenides Cabral, embora tivesse muito a se falar. É como se
pudesse agradecer por tudo (mesmo não tendo talento para poesia, tentei
relatar). Foram ensinamentos e aprendizados que jamais serão esquecidos. Por
isso e por outras razões, obrigada, Tia Val, foi um prazer ser sua aluna e
bolsista.
Valdenides,
Descobriste em mim luz. Tal como bem diz teu nome, tens essência de dia com claridade de sol.
Sem você serão meus dias de aluno exercício de saudade.
Beijo!
Descobriste em mim luz. Tal como bem diz teu nome, tens essência de dia com claridade de sol.
Sem você serão meus dias de aluno exercício de saudade.
Beijo!
Depois de 17 anos longe da
sala de aula, nesse ínterim fui exclusivamente mãe. Aos 36 anos ingresso no
curso de Letras-Língua Portuguesa e tenho a grata satisfação de encontrar-me
com aquela professora que marcaria positivamente a minha vida de maneira
singular e eterna.
A tia Val... Doce, linda e
angelical, duplamente angelical, com suas escritas suaves e picantes.
Tivemos muitos momentos
memoráveis juntas, viagens e eventos inesquecíveis, mas dentre tantos, existe
um dia que eu jamais apagarei da minha memória:
Eu sempre cultivei o hábito da
escrita, como um recurso de vazão, onde o rio que corria em mim purificava-se
através da sangria de letras, que desenhavam palavras, muitas vezes, doídas
demais. Passada a adolescência, fui sutilmente perdendo essa vontade de
escrever e só me dei conta disso aos 36 anos quando ouvi pela primeira vez Tia
Val contar suas histórias e recitar seus poemas maravilhosos. Tantos anos
depois sem estudar, saí, daquela primeira aula de TEORIA LITERÁRIA:
ESPÉCIES DO TEXTO POÉTICO, com a grata certeza de que estar na faculdade teria
sido a melhor coisa que me acontecera nos últimos anos.
Na mesma noite, olhando a lua
eu escrevi, apaixonadamente, e chorei relendo meus escritos
encarrilhadamente. E nunca mais parei de escrever, até hoje.
PS: Escrever é o que me
mantém viva, exorbitantemente VIVA!
Impossível falar sobre tia Val
sem cair no abismo dos exageros, sem se arriscar no território dos bajuladores,
por tudo o que ela representa na vida daqueles que são de alguma forma,
agraciados com o seu contato. Não cabem em palavras o amor e a admiração que
sinto por essa criatura divinal.
VALDENIDES,
UMA PROFESSORA QUE NÃO TEM NADA A VER...
Da Doutora
versada em complexas teorias à amiga Val, passando pela paciente e dedicada
Professora de graduação, não consigo circunscrever Valdenides a nenhum destes perfis,
nem a todos, simultaneamente... Não me lembro dela como alguém que dá aulas
Teóricas de Literatura, mas como alguém que dá aulas práticas de Drummond...
Como é que alguém faz isso? Não cabem aqui explicações, definições... Cabem
problematizações e, sobretudo, sentimentos. Mas posso dizer que tem a ver com
olhos, gestos e, especialmente, com mãos que poetizam dando alma às palavras...
Não tem nada a ver com aula e, sim, com vivência poética... Só não digo que
Valdenides não tem nada a ver com os diletantismos das teorias porque quando
leio O Arco e a Lira de Octávio Paz, é dela que lembro. Aldenir Dantas – Ex
aluno e amigo.
Valdenides,
amada (de verdade),
Gostaria muito, nesse momento, de
ter um traquejo de poeta, de lutar com
as palavras numa luta que não fosse vã. Nem precisaria ser tanto como o poeta
de Itabira. Nem a métrica parnasiana seria necessária. Da arte da palavra eu só
queria o suficiente para falar com poesia de quem em mim despertou um
bem-querer imenso. Para falar de um ser humano especial que guardo e irei
guardar no lado esquerdo do peito. É coisa para se guardar dentro do coração
mesmo. Esse ser humano, por quem tenho o maior carinho é você, professora.
Muito querida, amada por mim e por muitos, tenho
a convicção de que conhecê-la em meu percurso acadêmico foi um presente Divino.
Tê-la como orientadora do mestrado entendo como uma bênção de Deus, a quem sou grata por isso.
Com você só cresci. Cresci em sabedoria
de conteúdo sem deixar de
compreender que há muito a aprender; também cresci enquanto pessoa com suas
virtudes. Sem que percebesse, professora, com seu jeito de ser deu-me muitas
lições. Assim, o que resultou de nossa convivência só me fez bem.
Em você enxergo uma composição harmoniosa de formação profissional e humana. Posso
atestar de sua eficiência docente aliada ao seu jeito de ser simples, sensível,
amável. Um “cuide” seu expresso com doçura, porém com firmeza, era por mim
atentamente ouvido. Sempre solícita, em momento algum me deixou sem resposta.
É, Valdenides, esposa de Célio, mãe
de Olívia e Célio Júnior, você com seus traços peculiares cativa, conquista a
quem tem o prazer de conhecê-la. Bela,
admirável, encantadora... Alguém cuja presença é sempre muito agradável. Posso
listar várias palavras que a você podem ser atribuídas. Enfim, professora Val,
por este lindo ser que é, eu a vejo como luz que ilumina a quem convive com você.
Foi bom, muito bom, termos nos conhecido.
Carlos Barata
Valdenides
não acredita em olhos gigantes, percebe as escamas das nossas asas de longe.
Minha maga favorita, verdadeiro falso espelho, desses que nos ajuda a viver,
mesmo do outro lado... Insinuam-se esfinges, para não se camuflarem jamais.
Revela-me, desvela-me, elicita-me, oh, grande feiticeira de sorriso angelical.
Também sou extração sua, minério seu, garimpado por meio de letra sua. Agora
tenho uma dívida contigo: o dom da dúvida. Felicitações agora e sempre, desse
seu aluno que muito lhe admira.
Faz muito sentido viver para descobrirmos pessoas inimagináveis, assim como Valdenides Cabral Dias. Sobre minha passagem pelo Campus CERES, posso dizer que não foram aulas propriamente ditas...ela nos apresentou uma literatura do encantamento, e a cada nova lição, pérolas eram lançadas em nossas valiosas noites do curso de letras. Provavelmente, fora obra do destino eu incubí-lo de recebê-la aqui em Santa Cruz, e também levá-la ao município de Lajes Pintadas para aquele evento poético, que segundo as amigas Luciana Rodrigues e Claudjane Gomes DE Morais, fora muito marcante. Que Deus proporcione vida longa a nossa grande mestra!
DA GRADUAÇÃO AO MESTRADO
Foi desde a graduação
Que conheci tal pessoa
De tão grande coração
E que Deus a abençoa.
Profissional excelente
Nasceu para ser professora
Ensina de modo diferente
Que se torna encantadora
Sonhava com um mestrado
No qual consegui entrar
Foi tudo bem planejado
Para o PROFLETRAS cursar.
O que foi inesperado
Não exigiu atitudes
Foi rever no Mestrado
A professora Valdenides.
Com aulas encantadoras
De todos prendeu atenção
Agora já é Doutora
Mas tem a mesma afeição.
Dela ganhei um abraço
No dia da minha defesa
Para reforçar o laço
Da amizade e leveza
Que trago da graduação
E que fica no coração.
Francinaldo Aprigio Dos Santos
Falar sobre Val? Tem tanta coisa
boa para falar sobre essa mulher, que faltam até caracteres disponíveis, mas
vamos lá! A conheci na primeira semana de faculdade. Como coordenadora do
curso, apresentou-o para os novos alunos, em uma excelente palestra. Assim que
o encontro terminou, fui procura-la, pois tinha percebido que ela é
pesquisadora na área que eu pretendia enveredar. Val, na sua mais sensível
forma do ‘’ser professor’’, acolheu-me de braços abertos. Na mesma semana,
ingressei em seu projeto de pesquisa. Sempre ajudando seus bolsistas,
guiando-os com total maestria em cada passo dos seus projetos, Valdenides Cabral
se mostrou a melhor orientadora de pesquisa que o campus de Currais Novos teve
orgulho de ter em toda a sua história. Como professora, não há um único aluno
que possa reclamar da sua didática. Val é autêntica, tem empatia e sabe aceitar
incondicionalmente os seus alunos. Com
sua dose de humanismo, forma o tripé essencial de ensino. Segundo os ensinos de
Carl Rogers, Val é uma real professora,
uma mestra facilitadora. Ama o que faz e faz por que sabe fazer. Val, minha
amada orientadora, obrigado por tudo que fez por mim e por todos os seus outros
alunos. Obrigado por ter nos ensinado tanto. Seremos, com a mais absoluta
certeza, excelentes profissionais no caminho que escolhemos para traçar. Seus
ensinamentos transcenderão os ‘’muros’’ daquela faculdade e perpetuarão em
todas as salas de aula que eu tiver o imenso orgulho de ensinar.
Um grandioso abraço,
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