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sábado, 30 de abril de 2016

O AMOR SÓ ACONTECE QUANDO PISCA A PERIQUITA - Gilberto Cardoso dos Santos


O AMOR SÓ ACONTECE QUANDO PISCA A PERIQUITA - Gilberto Cardoso dos Santos

O mote foi adaptado de uma reflexão filosófica feita por doutora Maria Assunção Silva Medeiros e logo captado por sua colega Valdenides Cabral Dias, que me lançou o desafio de poetizá-lo.


A mulher é um vulcão
por um tempo adormecido
o homem mais enxerido
não provoca erupção
mas chega uma ocasião
em que tudo se agita
a mocinha fica aflita
a lava vermelha desce 
o amor só acontece
quando pisca a periquita.

O amor é a fumaça
duma erupção vulcânica
que tem sua base orgânica
Flecha que ao ser transpassa
Logo a natureza traça
uma atmosfera bonita
o corpo inteiro se excita
quando o amado aparece
o amor só acontece
quando pisca a periquita.

“Não desperteis o amor
Até que este o queira”
Diz a Bíblia conselheira
Através do pregador
A pétala ainda em flor
Que em seu botão dormita
Por si mesmo se arrebita
E o pólen oferece
O amor só acontece
Quando pisca a periquita.



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MEMÓRIAS DO CABARÉ DE MARIA GORDA - Rosemilton Silva


Bom dia, meus povo! Tava eu ali, de frente pra igreja, conversando com Tibúrcio sobre um bom roçado e uns pés de imbu carregado enquanto ele preparava uma cuia de farinha, meia de feijão, quatro rapaduras borós a mando de Mané da Viúva, quando me aparece cumade Maria Gorda e a conversa envereda pela carestia que andam dizendo ser pequena mas não é isso que a gente sente na feira. Minha cumade, ainda de ressaca da sexta feira puxada porque Gonzaga, com aquele jeito calado, sarcástico como quem não ouve ou não liga o que dizem, anda satisfeito com o que está acontecendo. Já Michael, está querendo mudar algumas coisas ali perto de onde João Chicó e Luiz Passo, lavam jumentos e cavalos. Pois bem, vizinho a Tibúrcio está Cíço Anulino que pergunta se nós estamos animados pra festa de Santa Rita e que já mandou fazer a roupa por Luiz e eu digo que prefiro Aluizio Mago mas bom mesmo é roupa costurada por dona Rosa Wenceslau ou Nair. Nisso, a difusora paroquial entra no ar e Cleonice começa a pedir doações para a construção da igreja nova. MInha cumade me chama pra acompanhá-la até o mercado onde ela vai na banca de João Amaro comprar brilhantina Glostora, um espelhinho redondo de bolso com escudo do Flamengo e um pente com o nome do mesmo time. Não pergunto pra quem é porque sei dos segredos da minha cumade. Antes que me perguntem, digo que sou Botafogo. Ela me diz que vai na 36 de Zé Calado receber um dinheiro e passar em seo Zé Dadá pra deixar pago umas injeções de penicilina e levar dois tubos de anaseptil e gaze. Aí eu digo que vou na budega de Irineu, na esquina da Rua Daniel, do outro lado de Zé Matias, os dois abrindo o beco que chega em Manoel Cassimiro. Chegando lá encontro Gilberto Cardoso na maior cantoria. "arrudiado" por todos os lado que, ao me ver, sapeca:

Gilberto Cardoso Dos Santos:

Vida boa é a do vizinho
Maria Gorda dizia
Quanto homem bem casado
Pra seu cabaré seguia
Cansado de suas lutas
Para nos braços de putas
Fugir da vida vazia.

Do cabaré de Maria
O povo jamais esqueça
Mais que um motel barato
Por incrível que pareça
Cada escuro dormitório
Também era um consultório
Pra problema de cabeça.

Mal Giba terminou o repente, chegou outro bom poeta, Ismael André, que emburaca na peleja:

Gilberto, meu caro amigo
Fiquei aqui encucado
Você é conhecedor
Do cabaré frequentado?
Fala com tão precisão
Ou é somente ilusão
O que tem aqui comentado?

Gilberto Cardoso Dos Santos::

O poeta é um fingidor
Isto não vivenciei
Falo duma experiência
Que nunca experimentei
Usando a imaginação
Entrei numa habitação
Onde nunca "penetrei"

Ismael André

Pesquisas só não respondem
O que você afirmou
Gilberto fez freguesia
No cabaré lá morou?
Comenta com tanto afago
Era cliente ou era pago
No bordel que frequentou?

E por ser um fingidor
Deixou-me mais pensativo
Agora tenho certeza
Deste ato afirmativo
Então, lá você esteve
Pelo visto não conteve
E veio ser contemplativo

Gilberto Cardoso Dos Santos:

Maria Gorda sabia
O quanto é forte o pecado
E que a grama geralmente
É mais verde do outro lado
Sem que o povo desse vista
Muito cabra moralista
Findava ali, derrotado.

Mais que fonte de prazer
A prostituta aprendia
Que escutar o cliente
Parte do jogo fazia
Toda atenção prestava
Como tempo se tornava
Mestre em psicologia.

O escritor Júlio Verne
Nunca esteve no Brasil
No entanto de Manaus
Traçou perfeito perfil.
Assim tenho versejado
Sem nunca haver "penetrado"
No atrativo covil.

Conto tudo pra minha cumade que me recomenda ter cuidado, porque tem gente safada que anda copiando as coisas que os outros escrevem dizendo que foi ela que fez.

Jose Rosemilton Silva










Querido cronista, causista, memorialista, compositor, radialista, fotógrafo, cameraman, jornalista,  romancista, poeta e enciclopédia ambulante Rosemilton Silva, teve também  o causo daquele cantador de Sítio Novo, o Valdeilson Ribeiro,  que assistiu a peleja e fez a seguinte confissão:

"Eu ainda era criança
mas já ouvia falar
do cabaré de Maria
um puteiro popular
a minha mãe reclamando
e meu pai sempre negando
era sempre aquela briga,
mas na linguagem direta
quase que esse poeta
nasce "fi" de rapariga."

Fico feliz porque você ficou em dúvida se eu tinha estado lá mesmo ou não naquela casa de prazeres proibidos, e sua cumade confirmou que eu nunca botei os pés ali. Eu tinha medo de pegar aquelas doenças perigosas. Estamos todos inchados de orgulho por nos envolver em sua trama.





















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sexta-feira, 29 de abril de 2016

O OURO DE APOLÔNIO (conto) - Ramilton Marinho


O OURO DE APOLÔNIO


          Nas noites vagarosas, o vento cambaleando nas ruas desertas, Apolônio empurrava o carro-de-mão, como se carregasse essa angústia de que se sentem ameaçados os mortais.

          Recolhia o sustento do aluguel do seu carro-de-mão emplacado, coberto de enfeites e ostentando uma placa orgulhosa: "Táxi". Passava os dias transportando roupeiros, guarda-louça, petisqueiros e camiseiros daqueles convencidos a se transferirem de residência a cada novo quadrante da lua, nos aumentos dos aluguéis e nas rinhas de vizinhos.

          Sabe-se que ao chegar em casa, Apolônio ligava os dois televisores, procurando entre as opções algum tiroteio, quando lhe ensinavam os cowboys os truques das armas, as tramas dos jogos e a sorte com as mulheres.

          Ao aproximar-se à madrugada, ao mesmo tempo em que permanecia preso à tela, ele saia trajando um chapéu de dublê mal remunerado, a rondar pela noite empurrando o carro-de-mão, enquanto todos os vultos o perseguiam impunes.

          Entre os que o viram em casa e, ao mesmo tempo, na rua, nenhum sobreviveu lúcido o suficiente para explicar as asperezas e as desilusões de um álibi indevassável.

          Quando já o dia clareava, no fim de uma dessas inúmeras noites duplicadas, ele sentiu arranhar os pesadelos um barulho agudo embaixo da rede. Com a rapidez de um John Wayne sacou os dois revólveres de madeira e ameaçou sem pestanejar:

          - Solte o ouro, bandido!

Na frente da mira, a sua velha mãe tremia, segurando na mão um gasto penico de ágata, reparando nos olhos do filho um sinal luminoso, cristalizado como um coágulo de lua.


Extraído do livro


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quinta-feira, 28 de abril de 2016

FÉ QUE FEDE - Gilberto Cardoso dos Santos






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VERSOS SOBRE ROUBO, PLÁGIO E REPRODUÇÃO


CORDEL – ROUBO - PLÁGIO E REPRODUÇÃO
*
Dalinha Catunda

Tem coisa que não entendo
E nunca vou entender
É não me comprar cordel
E o meu folheto vender
Também tenho informação
Que se faz reprodução
E o assunto vai render.
*
Gilberto Cardoso Dos Santos


Isto acontece na net
E é fácil perceber:
Pegar os versos de alguém
Certas mudanças fazer
E assumir a autoria
É, além de covardia,
Vontade de aparecer.
*
Dalinha Catunda

Amigo vou lhe dizer
E preste muita atenção
Tem cabra escroto fazendo
De cordel reprodução
Também roubando autoria
Isso é muita putaria
E quem faz isso é ladrão.
*

Gilberto Cardoso Dos Santos


Falta de inspiração
De vergonha, de respeito
Transforma em plagiador
Quem não quer andar direito
E deseja aparecer
É gente que tenta ser
Poeta de qualquer jeito.
*
Dalinha Catunda

Quem vende na rede e feiras
Cordel roubado da gente
Pode tomar seu cuidado
Pode ficar bem ciente
Que está sendo vigiado
E quando for comprovado
Vai penar o delinquente.
*
Rainilton DE Sivoca

Roubar versos de poeta,
É uma coisa muito feia,
Viver se aparecendo,
Com a poesia alheia,
É falta de compromisso,
Quem vive fazendo isso,
Merece ir pra cadeia.
*
Dalinha Catunda

A verdade é que sabemos
Com que papel editamos
E nas cópias que são feitas
A diferença notamos
É bom esperto ficar
Pra não perder o lugar
Pois avisados estamos.
*
José Ferreira Santos

Devia ter um conselho
Igual a esses de ética
Com o fim de coibir
Essa atitude patética
e para quem plagiasse,
O tal conselho cassasse
Sua "licença poética"
*
Porém se tal mecanismo
Ainda não foi criado
Penso eu que a saída
É: quem se sentir lesado
Aqui mesmo pela rede,
bote o Cabra na parede,
E desmascare o safado.
*

Gilberto Cardoso Dos Santos


A Internet é um céu
Para o ladrão literário
Quando ainda havia Orkut
Fui vítima de um salafrário
Que se sentiu no direito
De roubar poema feito
Para alguém no aniversário!
*
Izabel Nascimento

O Cordel do Whatsapp
Meu, também foi plagiado
E o registro de autoria
Dele consta retirado
Circula o país inteiro
Como filho bandoleiro
Pela mãe abandonado.
*

Gilberto Cardoso Dos Santos


Sou testemunha do drama
Vivido por Izabel
Um sujeitinho ordinário
Fez horroroso papel
Decerto um leitor ingrato
Colocou no anonimato
O seu brilhante cordel.

O protesto que fizemos
Numa linguagem tão clara
Tem muito menos efeito
Que uma surra de vara
Pois quem tais crimes pratica
Claramente já indica
Não ter vergonha na cara.


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quarta-feira, 27 de abril de 2016

RELÓGIO QUEBRADO (JOEL CANABRAVA)


RELÓGIO QUEBRADO Acordei com uma impressão horrível; Vi que meu relógio está com defeito. Parece não marcar as horas como antes. Parece que um dia não tem mais vinte e quatro batidas. Hoje quando acordei de repente, A percepção foi que os dias Não duraram mais que vinte e quatro minutos, Horas não existem e minutos são poucos segundos. Saudades eu tenho muitas De quando eu cronometrava inversamente, E tentando aumentar a velocidade, Vislumbrava os dias de hoje. Não pensei que fosse demorar (tão pouco) Eis-me com meu relógio velho (quebrado) Acho que de tanto tentar avançar (o tempo), Terminei por quebrá-lo (enlouqueceu). Não sei se vou agora pela manhã Ou se deixo para ir somente à tarde; Estou pensando em ir ao relojoeiro. Será que ainda é o mesmo endereço? JOEL CANABRAVA
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CONVENIÊNCIAS... (Professor Ismael André)


CONVENIÊNCIAS...
Professor Ismael André

Certa tarde...
Um olhar fagueiro direcionado, exclama:
Bonito, elegante, discurso eloquente,
Sábio, inteligente, responsável,
Compreensivo, ajuizado, consciente,
Ponderado, moralista, ético, cumpridor,
Sensato, prudente, grato, amigável,
Genial, brilhante, talentoso, conhecedor
Perspicaz, ágil, arguto, astucioso, venerável,
Habilidoso, esclarecido, extremamente competente...
Um amigo verdadeiro e fiel...

Um dia depois, no mesmo instante afável...
A mesma voz, brada (grita com animosidade):
Estúpido, idiota, imbecil, intratável,
Leviano, fútil, inconsequente, desatinado,
Louco, maluco, imprudente, irresponsável,
Discurso vazio, discurso vencido, afugentado,
Ignorante, desqualificado, imprestável,
Descarado, sem vergonha, canalha, depravado,
Imoral, salafrário, sórdido, desprezível...
Um inimigo mortal...

E o que houve?...
Um ser libertado
Que entendeu que sabe pensar por si mesmo

A ignorância de um, sacrificou a benevolência dos dois...

Eis a questão...
VIVER: Ou a prudência da cordialidade, fraternidade, caridade e amor, prevalecem; ou a conveniência mesquinha da futilidade reina...


Em uma tarde contemplativa, 26 de abril de 2016.
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terça-feira, 26 de abril de 2016

QUEM ALIMENTA A ALEGRIA, MATA DE FOME A TRISTEZA - Izabel Nascimento



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segunda-feira, 25 de abril de 2016

BELA, RECATADA E DO LAR (?) - Sou tantas e sou do lar (Dalinha Catunda)





SOU TANTAS E SOU DO LAR*
Eu sou de cama e de mesa
Mulher guerreira também
Só faço o que me convém
Essa é minha natureza
Cuido da minha beleza
E gosto de versejar,
Sei lavar e sei passar
Piloto bem um fogão
Sou vento, sou furacão,
Sou calmaria do lar
*
Às vezes sou recatada
Às vezes sou exibida
Sou mais do que atrevida
Sou fera em cada jornada
Eu sou mulher bem amada
Sou mãe e sou companheira
Não curto essa baboseira
De rotular a mulher
Cada um faz o que quer
O resto é só roedeira!





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OUTRO TIPO DE MADEIRA - Gilberto Cardoso dos Santos


Antigamente as mulheres
tinham razão pra canseira
tiravam feixes de lenha,
desciam morro e ladeira
Os tempos foram mudando
e hoje as vemos buscando
outro tipo de madeira.

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MEMÓRIAS DE MIM - Professor Ismael André


MEMÓRIAS DE MIM

Na casa de taipa
Um jarra vazia
Na parede um retrato
Que nem fantasia
Na cozinha um ser
Nem parece viver
Tamanha nostalgia

Num quartinho escuro
Guarda a ingratidão
Um ser tão fecundo
Nem sabe a estação
Morrendo aos poucos
Num contexto de loucos
Perdeu a noção

Ao lado da casa
Um armazém faz história
Cangalhas, cambites,
Barris são memórias
Cereais em tambores
Só guarda os valores
De momentos de glórias

Um senhor enrugado
Nem sabe a idade
De tanto sofrer
Perdeu a vontade
Sentado no chão
Come seu pirão
Deixando a metade

Professor Ismael André
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domingo, 24 de abril de 2016

Minha dor - Juciana Soares

Minha dor

Só eu sei
O quanto dói
Chorar sozinho

Só eu sei
o quanto dói
tentar dividir
a minha dor e
mesmo assim
sofrer sozinho

A dor é minha
de mais ninguém
Ninguém vai
chorar comigo
Ninguém vai diminuir
a minha dor
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E SE O MUNDO ACABASSE AMANHÃ? Por Valdeilson Ribeiro


E SE O MUNDO ACABASSE AMANHÃ?

Por Valdeilson Ribeiro

Inimigos choraríam abraçados
Implorando um ao outro o perdão
Haveria amor por todo lado
O planeta se encheria de união,
Neste dia, a paz venceria a guerra
O amor reinaria sobre a terra
se amanhã fosse o fim dessa nação.

O amor com certeza venceria
A ganancia por bens materiais
Que se dane essa tecnologia
Roupas caras, aparelhos digitais,
Voltaríamos a bater na mesma porta
Pois no fim, realmente o que importa
É o início. É voltar pra nossos pais.

Dessa vida não levamos quase nada
Deveremos cultivar a nossa fé
Seguiremos todos juntos de mãos dadas
Ao encontro de Jesus de Nazaré,
Esse sim, nos provou amor profundo
E deixou sua marca pelo mundo
Até mortos ele fez ficar de pé.

Não, amanhã não será o fim do mundo
Amanhã vai nascer um novo dia
Transpareça amor puro e fecundo
Busque Deus, sua melhor companhia,
Aproveite cada instante dessa vida
Faz de conta que hoje é sua despedida
E comece a fazer tudo que faria.
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sábado, 23 de abril de 2016

EM APOIO AO MAESTRO BEMBEM - Marcos Cavalcanti


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MUITO MAIS: O POVO É QUEM PAGA A CONTA (Gilberto Cardoso dos Santos)


O poeta e amigo Zenóbio Oliveira Das Aguilhadas publicou o belíssimo poema 

DERROCADA:
Muito mais que sistema depravado,
Muito mais que mocinho ou que bandido,
Muito mais que comando indefinido,
Muito mais que o poder dilacerado.
Muito mais do que crime organizado,
Mais que perda de ética, de moral,
São sinais da mazela social,
Que devasta o país de ponta a ponta,
E é o povo por fim que paga a conta,
Dessa briga que o bem perdeu pro mal.
Inspirado por ele, fiz o seguinte:

MUITO MAIS: O POVO É QUEM PAGA A CONTA 

(Gilberto Cardoso dos Santos)

Muito mais do que brigas partidárias
Muito mais que mentira e hipocrisia
Delações, ilações, verborragia
Muito mais que opiniões contrárias
muito mais que mudanças temerárias
E extremismos da ala radical
Muito mais do que foro especial
Que não pune e a todos faz afronta
é o povo por fim que paga a conta
Dessa briga politica nacional.

Muito mais do que golpe, impedimentos,
Permanência ou saída do poder
Muito mais do que estamos a temer
Muito mais do que grampos, vazamentos
Muito mais que protestos violentos
Vandalismo, invasões, temor geral
Muito mais que notícia de jornal
Que espanta, confunde e desaponta
É o povo por fim quem paga a conta
Dessa briga politica nacional.

Muito mais que culpados e inocentes
Que o nome de Deus usado em vão
Muito mais do que a volta da inflação
E mudanças cruéis nas leis vigentes
Muito mais que juízes coniventes
Atuando no egrégio tribunal
Muito mais do que guerra sindical
Que a donos de empresa amedronta
É o povo por fim quem paga a conta
Dessa briga politica nacional.
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sexta-feira, 22 de abril de 2016

BEIJA FLOR - Professor Ismael André


BEIJA FLOR
Professor Ismael André

Sou sinônimo de beija flor
Com meus lábios afiados
Busco a néctar do amor
Em buquês nunca almejados

Em voos, sou malabarista
Corro a vida vai e vem
Com corações masoquistas
Para mim não faz nada bem

Sou pequeno, mas sou forte
Estigmatizo a morte
Com meu polinizador

Minhas asas são suportes
Minha boca é transporte
Na condução do amor!
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quarta-feira, 20 de abril de 2016

BELO POEMA SOBRE RACISMO


DOS POROS DAS ALMAS NÃO SAI MELANINA
NEM BROTAM ESSÊNCIAS SENÃO, DOS VALORES.
ENTÃO, ME PERGUNTO: POR QUE BARRAM CORES,
SE A TINTA DA PELE NINGUÉM DETERMINA?!
PRA QUE PRECONCEITO, SE QUEM DISCRIMINA
TAMBÉM TRAZ CORANTE NO SANGUE A PULSAR,
E O TOM DAS VIRTUDES É QUE VAI PINTAR,
A TELA DA VIDA NOS QUADROS FINAIS,
SEM TER DIFERENÇAS POIS, SOMOS IGUAIS
NOS DEZ DE GALOPE DA BEIRA DO MAR.



Francisca Araújo
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terça-feira, 19 de abril de 2016

FOTO SÓ DE CALCINHA - Marcondes Tavares



Eu mando aqui meu recado
Pra você moça ou mocinha
Presta atenção nessa foto
E se liga na ideia minha
Manda essa foto aí
Quando alguém pedir a ti
Uma foto só de calcinha.





Marcondes Tavares Poesias


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