quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Desatino - Ângela Pontes




Os olhos brilham como relâmpagos cortantes ao céu
Na pele todos os poros sincronizam arrepios
Os ouvidos aguçam ao mínimo som que retine
As faces desenham um rubro de meninice
Os lábios murmuram ao balbuciar meiguices
As mãos buscam espaços para aportar
E tudo parece não compreender
Que todo aspecto que se fez descrever
É a paixão que vem eclodindo
No desatino que chega a não compreender
Perdendo toda a razão
Entre o poder e o querer.


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