Como quem foge de si
ele se fez viajante
queria reencontrar-se
em algum lugar distante
rompeu os próprios limites
com seu passo itinerante
Foi-se com ar confiante
deixando um clima funéreo
abandonava a rotina
para encarar o mistério
sempre a pensar na viagem
que finda no cemitério.
Sentiu o ar deletério
de climas desconhecidos
enfrentou cheiros e gostos
desafiando os sentidos
e vislumbrava orgulhoso
os rumos já percorridos
Com seus passos destemidos
ele seguia avançando
como quem se lança ao mar
ele ia se jogando
como a lutar contra o tempo
que estava se acabando.
E hoje, aniversariando,
Talvez se ponha a pensar
Nesta viagem no tempo
Da qual não pode escapar
porém ondas de otimismo
Novas marés vêm causar
Teria muito a contar
Caso escrevesse um diário
A experiência, decerto,
É o seu melhor salário,
E lhe causa refrigério
Grande pequeno Rogério:
Um feliz aniversário!
Mas rapaz, é a primeira vez que me dão os parabéns em forma de poesia! Como é que eu vou agradecer à altura, Gilbertão? Poderia arriscar um poema pra vc, mas aí ia pegar mal, hein! huahuahuauhauhahuauhahuauhuha
ResponderExcluirAdorei o poema, mano velho. Vou guardá-lo com muito carinho, esteja certo disso!
Um forte abraço!
Rogério