quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Há em cada canto uma oferta fugaz, de fuga...


Uma promessa – e / terna / mente – descoberta, insatisfeita.
Mas quero sempre... !?
Eu quero, quais borboletas convulsas que sonham
ou, quais formigas insones que militam.
Eu secaria uma flor ou a esquartejava por paixão!
Tudo o que eu quero não é grande, mas eterno:
é só o delírio ou o cansaço de insetos...

Milton Júnior


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