Eu não gostei, amigo, do seu vício.
É fumaça demais na atmosfera.
Deixe o tempo correr, é primavera,
não lance o seu futuro em precipício.
Não use, em sua vida, um artifício
para matar o tempo enquanto espera
o fechar da cortina e da quimera
que envolve o nosso mundo, desde o início.
Viva a paz, viva o amor, a natureza!
Seja o seu corpo rocha, fortaleza,
dê, então, ao seu vício longas férias.
Com saúde não faça brincadeira.
Para que entupir, dessa maneira,
o caminho do sangue nas artérias?
Só hoje, por acaso, vi a publicação deste meu soneto em seu blog. O soneto "Meu conselho" foi classificado em 10º lugar no XXVII Concurso de Poesia Brasil dos Reis em 2012 na cidade de Angra dos Reis, RJ. Grato pela publicação. Meu abraço.
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