Há um tempo de acaso que espero o teu alcance.
Que me queiras atingido e mesmo quando descoberto.
Anseio o teu nome,
como a humilde canção da minha aldeia que lembra,
sem letra, fragilidade sonora ou sutileza musical,
a possibilidade...
Nele acontecem alegres os ramos que me trarás,
a luz dormente das flores,
a raiz de uma estrela
ou a ressequida semente partida – que seja – de um astro.
A minha aldeia é pequenina, só cabe a ti, a mais e certa.
Adestrei a fonte cálida e arei o solo,
plantei um arroio para aguar o corpo, aguardando-te.
Faremos infusões com o mel que dorme nas colméias vazias,
comeremos das frutinhas coloridas que dermos à luz.
Apenas viveremos sem saber mais nada,
o que os nossos pais nos legaram sem consentimento.
Que me queiras atingido e mesmo quando descoberto.
Anseio o teu nome,
como a humilde canção da minha aldeia que lembra,
sem letra, fragilidade sonora ou sutileza musical,
a possibilidade...
Nele acontecem alegres os ramos que me trarás,
a luz dormente das flores,
a raiz de uma estrela
ou a ressequida semente partida – que seja – de um astro.
A minha aldeia é pequenina, só cabe a ti, a mais e certa.
Adestrei a fonte cálida e arei o solo,
plantei um arroio para aguar o corpo, aguardando-te.
Faremos infusões com o mel que dorme nas colméias vazias,
comeremos das frutinhas coloridas que dermos à luz.
Apenas viveremos sem saber mais nada,
o que os nossos pais nos legaram sem consentimento.
Milton Júnior
Parabéns Milton! Excelente poema.
ResponderExcluirLindo poema Milton ,amei demaissssssssss !!!
ResponderExcluirParabens !!!